quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Happy Fucking New Year Pt. 2

Oh, hai.
Mais um fim de ano chegou, mais um dia 31 e com ele mais promessas não cumpridas, assuntos inacabados, novas promessas, novos propósitos, planos e realizações. Algumas vitórias, boas vitórias, algumas derrotas, amargas derrotas, tiros no pé e coisas do tipo, aquelas que eu já estou de fato, acostumado, não tenho muito o que reclamar nesse primeiro momento, nem mesmo que essas coisas tenham sido ruins, aprendi esse ano que tudo agrega uma experiência nova e que por pior que seja essa experiência, nos ensina a ter cuidado com as próximas ações, e também, meu momento atual não me dá razão pra reclamar, qualquer coisa, tanto faz.
Bem, vamos a alguns fatos relevantes que a minha memória consegue se lembrar, esse ano foi marcado pelo meu Alzheimer, também.

-Janeiro

Janeiro, 1.
Primeiro dia do ano, na casa do Daniel, depois de ter feito uma carne assada e tal, carne essa que fez o Daniel passar mal e ir parar no hospital dia 2, enquanto eu estava bem em casa.Essas coisas difícilmente me fazem mal.

Janeiro, 4.
Primeiro domingo do ano, e na redenção! Foi um ótimo domingo, diga-se de passagem, quase acontece algo que não deveria ter acontecido, mas, felizmente, não aconteceu. E foi, também, o primeiro domingo em que o Fael foi pra redenção.

Janeiro, 7.
Primeira baixa da minha turma, 70% do efetivo saiu, as coisas ficaram tensas, é emocionante ver aquelas pessoas em que se conviveu por 10 meses, algumas que se tornaram amigas, quem sabe para toda a vida, sairem assim, sabendo que isso seria que nem ter me formado no ensino médio, alguns daqueles amigos eu talvez nunca mais visse...

Janeiro, 8.
Início da fase da escala apertada, algo terrível mas que nos dá tempo pra pensar e ter certeza do que queremos nessa escolha que fizemos.

Janeiro, 26.
O dia em que recebi a notícia, ainda que por baixo dos panos, pelos meus informantes, de que meu esforço teria dado frutos e que eu tinha sido vitorioso no que me propus a atingir.

Janeiro foi, em parte um mês tranquilo, tirando a escala apertada, eu tinha o apoio de uma pessoa que era bastante importante nessa fase, não sei se sem ela eu teria passado bem por essa fase, ela foi meu chão psicológico.

-Fevereiro


Fevereiro, 18.
Segunda baixa da minha turma, sairam os remanescentes que não atingiram o mesmo objetivo que eu, embora seja triste, também, eu estava feliz por ter ficado, iniciou aqui, uma nova fase da minha vida.

Fevereiro, 28.

Festa, boa música e pessoas bêbadas!

Fevereiro, mais escala apertada, foi um mês normal, nos padrões dos meus meses... Foi average.

-Março

Março,  2.
Incorporação da nova turma, sem mais.

Março, 18.
Um dia ruim, quando aquele mesmo chão que me apoiou, deixou-me para trás, dizendo que era algo difícil demais para se lidar, achei então que aí começariam as turbulências de um ano que estava, até então, relativamente bom.

Março, 19.
Fim da fase da escala apertada, início da liberdade.

Março, o único fato ruim, foi, realmente só ter perdido as forças daquela pessoa...

-Abril

Abril, 12.
MEU ANIVERSÁRIO!!1 Aeae. E como minha mãe disse, era aquele em que eu estava ficando meio-quarentão, porre épico, depois de tentar de todas as maneiras não tirar serviço nesse dia, fui comemorar na redenção meu 20º aniversário, com muita gente desconhecida, muita bebida, foi uma das melhores comemorações e foi também a primeira vez que passei mal por causa da bebida.

Abril nunca tem nada, senão meu aniversário, que desta vez foi ótimo!

-Maio

Maio, 7.

Conheci pessoalmente uma pessoa que se tornou importante, especial pra mim. Eu achava que esse tipo de coisa não acontecia mais, aconteceu e apartir daí as coisas começaram a ficar boas nesse ano.

Maio, s/d.

Depois de uma bebedeira, nada como falar algumas coisas que incomodam um pouco, foi ok, melhor do que eu esperava.

Maio, 8.

Uma boa saída com bons amigos, festa, som e movimento, tudo muito legal e claro, o velho risco na volta.

Maio, 15.

Fomos à casa do Anderson em Montenegro, foi legal, bastante bebida, cara alegre e coisa e tal.

Maio, 21.

Início de namoro. Interessante a forma como começou, mas começou e isso se tornou tudo o que eu tinha por um bom tempo.

Maio, 23.

Dia estranho, quando conheci os pais dela, bem estranha a maneira como me trataram, tendo em vista a diferença de idade e tudo mais, naquele momento eu já havia pensado que este, seria um namoro tenso.

Maio foi marcado por esses acontecimentos, todos bons, pelo menos isso, tornando maio o melhor mês desse ano.

-Junho

Junho, 15.

Início do CFC, uma fase de qualificação, embora meio contrariado, estava tranquilo e teoricamente preparado, não muito fisicamente, mas estava, depois de muitos percalços, consegui resolver as pendengas pra dar início a esse curso.

Junho, 23.

Minha primeira desistência do ano, desisti do CFC, saí, triste, mas com a falsa impressão de ter feito o certo e não pretendia me arrepender da escolha que eu tivera feito.

Junho, começa uma fase sinistra mas que parece não ter tanto efeito.

-Julho.


Julho, 10.


Encontro com uma amiga muito legal, que eu só conhecia pela internet, completamente diferente de todas as pessoas que já conheci, é realmente um amor de pessoa, me convidou para uma festa, inclusive, não é má pessoa. Depois de encontrarmos no centro, passei pela casa dela... Bem, conversei com a mãe dela, joguei videogame com os irmãos dela e brinquei com o cachorro, ou seja, sou da família!
Na festa, de longe o lugar mais estranho que eu já fui, com tios de motos Harley clássicas, capacetes com chifres, óculos e barba grande, realmente bizarro, mas legal!

Julho foi bom só por conhecer essa pessoa.

-Agosto

Agosto, 17.

Dia em que aconteceu uma tragédia em minha vidinha... E que eu não esperava, que eu não queria e que eu sempre tentei evitar há alguns anos atrás.

Agosto, 29.

Me tornei de vez, algo que eu nunca queria ser, que eu sempre abominei, sempre odiei, sempre detestei, mas vi o quanto fui fraco, fazendo igual a esses que eu não gostava.

Agosto, 31

Segunda desistência, primeiro tiro no pé do ano.Terminei com uma pessoa que me amava e que eu também amava, simplesmente pra não envolvê-la em algo maior e acabar magoando desse jeito, antes que eu magoasse de outra maneira irreversível.

Agosto não teve eventos relevantes à minha vidinha, mas não foi um mês de todo o mal... Felizmente.

-Setembro

Setembro, 6.

Segundo tiro no pé, na real, o foda-se mode ligado me fez isso. Eu achei que estava fazendo algo bom, mais tarde descobri que não era não.

Setembro foi marcado por este acontecimento, apenas, que, na época foi ótimo.

-Outubro

Outubro, 10.

Aniversário do Diego numa pizzaria, gente nova, coisas legais, até que eu curti, não foi tão ruim assim, depois fomos pra casa de um desconhecido e coisa e tal.

Outubro, 11.

Dizem que pra tudo tem uma primeira vez, e essa foi a minha vez de ser assaltado pela primeira vez, maldito crime organizado, me roubaram meu celular e perdi meu mp3 em um assalto ridículo.

Outubro, 28.

Quando descobri de vez que palavras não valem nada e sentimentos não passam de ilusão, quando são levados dessa maneira, fim do tiro no pé, início de uma fase estranha até, essas coisas acontecem, pelo menos não perdurou a parte ruim da história.

Outubro, 31.

Dia confuso, onde coisas que não deveriam ter sido ditas foram, trouxeram um bom e breve momento, e quando mais uma vez fui enganado por palavras que diziam que as coisas seriam diferentes desta vez.

Outubro foi um mês, ruim, normalmente a época em que começam as reviravoltas que me remetem a um péssimo fim de ano.

-Novembro.

Mês parado, sem realmente nada de bom.

-Dezembro.

Dezembro, 3.

Festa estranha com gente esquisita, num meio completamente diferente do que eu gosto de estar ou que eu esteja habituado, mas realmente me diverti muito nesse dia.

Dezembro, 12.

Falsa Zombie Walk, mas tudo bem, passei o dia com uma amiga muito legal e bebendo, pra variar. Mas foi legal.

Dezembro, 19.

Ultimo dia de aula do meu curso, foi legal, minha professora de inglês é muito legal comigo, pelo menos.
Verdadeira Zombie Walk, mas eu não fui, pra ir nuns 15 anos de uma pessoa que nunca tinha visto na vida, início da minha fase penetra. Nessa noite aconteceu até caridade, só não sei denotar de que lado foi, sei que teve.

Dezembro, 21.

Formatura do Daniel, algo legal, ver um amigo meu se formar e chegar mais próximo da maioridade também.

Dezembro,  26.

Formatura de alguém desconhecido que fui convidado pelo Daniel, de novo, minha segunda aventura como penetra de classe. Foi legal, mas achei que seria melhor.

Dezembro, 30.

Festa, dessa vez com boa música, bar livre, pessoas legais, pessoas bêbadas dormindo que eu deixei de canto como fiz em fevereiro e passei pra buscar depois.

Dezembro, 31.

Depois de muitas discussões em tentar decidir onde eu passaria, resolvi ficar em casa mesmo, passar mais um ano novo assim, mas está legal, pelo menos nesse não haverá briga, mas ainda terei que tirar serviço no dia 1º.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Change it, srsly pt. I

Fim de semana pra lá de normal...
Sexta vim até que cedo pra casa, normalmente me prolongo por mais tempo fazendo nada e demoro pra chegar, mas até que resolvi vir cedo, eu tinha coisas pra fazer, mas a preguiça não deixou, mesmo. Sábado era dia de curso, normal, mas dessa vez, pra quebrar a rotina, estava na hora de eu ir pra aula, já que eu sempre falto mais do que compareço... A professora parece ir com a minha cara, porque eu sou participativo nas aulas dela, isso é bom, gosto de causar boas impressões, sempre.
Ela ia me contar sobre um corte que ela deu em um aluno na aula anterior, me chamou pra fora da sala, certo que aquelas crianças maldosas levaram pro outro lado aquela atitude, afinal, sou o mais velho e centrado daquela turma de pessoas de 13~16 anos sem nenhuma ocupação. Tudo bem, não ligo muito pra isso, só quero terminar logo, sem dor, haha.
Lembrava vagamente de ter combinado com o Daniel que iria numa festa de 15 anos de uma colega dele em uma das noites em que ele esteve aqui em casa pra jogar Left For Dead até às 2 ou 3 da manhã... Mas não tinha dado certeza, já que eu nem fazia ideia de quem era a aniversariante... Então, ele nem comentou nada sexta, achei que ele tivesse mudado de ideia quanto à isso, eu só iria me 'lembrar' se ele me ligasse pra avisar, então como nada de ligações dele sábado, saí do curso e fui dar alguns bordejos pelo centro, na verdade, ver se tinha conhecidos na Zombie Walk.
Então quando a ZW partiu, resolvi voltar pra casa, depois de o Diego não querer fazer nada, eram 18:45 quando subi no ônibus e tal... Não é que o Daniel me liga dizendo que em 10 minutos sairiamos?
Consideração mil, disse pra ele que eu precisava de uns 40 min ainda, ele disse que resolveria alguns trâmites e me ligaria, não ligou, achei que não ia dar mais pra eu ir, aí do nada ele me liga dizendo pra ir encontrar ele.
Então eu fui, não tinha muitas opções... Fiquei abismado em como essa juventude está adiantada nas coisas... No tempo em que eu tinha 14, 15 anos, não se falava tanto de sexo assim com meus colegas, tá certo que já nem era tão fechado, mas ainda era um assunto que só os amigos mais íntimos conversavam... Essa juventude tá perdida, srsly, vi naquela festa de tudo, fora que me apresentei pra aniversariante enquanto dançava a valsa com ela, fui muito cara-de-pau, really.

"Por que tão sério?"

Acho que hoje, domingo, não foi um dia muito produtivo, eu tinha o que fazer, mas todo mundo me deixou na mão, e sair como no domingo passado, sozinho sem lenço nem documento não era uma opção de novo, fiquei na minha casa, matei alguns zumbis e assisti Twilight. Coloquei alguns pingos nos "i's" com um certo alguém, li algumas coisas que esclareceram bastante, e a noite só me resta esperar pela segunda-feira.

"Eu vou á beira do meu considerável plano
Eu me desculpo às pessoas que eu machuquei no caminho"

Bem, mais uma vez, pelo menos conversei com uma pessoa que tem sido bem legal comigo, haha. Acho que talvez minha atual condição perante esse fim de ano me faça esperar que as pessoas apareçam pra conversar com elas... Mas bem, esta tem sido mais esperada que o comum, mas deve ser algo normal, não vejo sinais de mudanças em mim quanto a tudo isso, então está tudo bem...

Mas ainda acho que talvez possa ser parte do meu segredo.

"Como vai você?"

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Is a light that I see?

Que momento...
Fim do ano chegando, normalmente é sempre assim, tenso. Mas em 20 anos, está na hora de eu começar a me acostumar com isso... É nessa época que começamos a pensar de novo, naquela velha 'wish list' que fizemos no final do ano passado, aquelas promessas, aquelas metas que estabelecemos para cumprir no ano que estava por vir... Embora eu nunca goste de projetar coisas a muito longo prazo, não conheço ser humano algum que não faça uma listinha das coisas que quer pro ano novo.
Não posso mentir, embora não devesse, eu também sempre faço... Admito que esse ano foi um dos melhores, mesmo com tanto contratempo e coisinhas ruins que serão descritas mais tarde na retrospectiva, teve algumas coisas boas e algumas realizações... Nem tudo foi perdido, meus anos costumam ser bem piores.

"Eu sou passageiro do tempo e resisto a tempos difíceis."



Ultimamente tenho pensado muito sobre mudar de ares, de ambientes e buscar outros tipos de pessoas... Porque mesmo que sejam quase da mesma atmosfera do que eu, algumas tendem a viver de um modo diferente, e é nisso que tenho me interessado: Conhecer pessoas novas, diferentes do que estou acostumado. De fato, conheci algumas... Já conheço algumas, mas é inegável que a maior parte das pessoas que eu conheço são uns pseudo-junkies que passam bebendo de quinta à domingo, poucos tem emprego ou fazem algo útil pela vida... Queria conhecer pessoas que tivessem alguns gostos parecidos com os meus, tenham alguns interesses e hobbies em comum. Acho que esse é aquele momento em que eu quero amigos, talvez por que ultimamente, tenho me sentido meio carente. De amor, afeto, não sinto tanta necessidade quanto de carinho. Acho, inclusive que tanto faz quanto à isso agora. Bem, ainda não desisti de viver um bom romance... Mas ainda estou no meu cool down, então conhecer pessoas novas está de bom tamanho, o que acontece depois é consequência, e não estou tão preocupado com ela por enquanto.
Esses dias li algo interessante sobre esse lance de romances no blog de uma amiga, percebi que ela buscava o mesmo que eu, coincidência, torço por ela, pois entendo o que é querer uma coisa mais consistente, longe das brincadeiras de criança, que tem sido grande parte dos relacionamentos atuais, tudo parece uma grande brincadeira... Eu quero seriedade, que não seja namoro, então que me dê importância e me leve a sério como eu costumo levar todo mundo a sério.
Pelo incrível que pareça, talvez essa seja a única reclamação que eu tenha, não tenho pensado muito sobre essas coisas, desde que me livrei de alguns sentimentos ruins, estou cada vez melhor...

"Já sei olhar o rio por onde a vida passa...
Sem me precipit
ar e nem perder a hora...
Escuto no silêncio que há em mim e basta...
Outro tempo começou, pra mim agora."

Eu tenho buscado músicas com letras bonitas sobre amores, desamores e esperas por amores... Perguntaram-me sobre paixão e não, isso não tem nada a ver com paixão, não há ninguém nesse meu coração e inclusive sinto ele vazio. Ontem, quarta-feira, pensei ter sentido aquela alegria por ver alguém, mas como foi muito rápido, eu não sei do que se tratava... Então está tudo bem.

Mas eu sei, meu segredo, quero entrar no coração de alguém, e colocar esta pessoa pra dentro do meu também.

"E se amanhã não for nada disso,
Caberá só a mim esquecer...
E eu vou sobreviver."

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Tudo novo, de novo

Incredible...
Este final de semana, diferente de todas as expectativas que eu tinha sobre,  serviço sexta, valendo alguma coisa, mas serviço, eu tinha feito minha mente e decidido desde a metade da semana que iria ver aquela pessoa que tem me divertido tanto via msn durante esse período em que estive mal, ela me desvirtuou totalmente daquela pessoa que me prendia os sentimentos, foi incrível e eu nem estava para o que aconteceu, realmente queria só me afastar dessa cidade pequena onde eu tinha certeza que se eu fosse sair de casa para alguma atividade, iria encontrar o que não queria. Enfim, ficar 4 dias incomunicável não foi tão ruim, senti falta de poder conversar um pouco e rir com as coisas que ela fala e que alguns outros falam, mas tudo bem, ainda assim foi válido... Eu me sinto diferente nos últimos dias, desde que comecei a melhorar, quando comecei a matar tudo que é sentimento que começa a surgir em mim apenas pra não sentir nada e conseguir deixar ela pra lá, como ela mesma me deixou pra lá tão rápido, 1 ano para 2 meses, incrível.
Mais incrível ainda foi como esse fim de semana me libertou totalmente disso, nunca imaginei que uma situação tão simples me mostraria que as coisas continuam, pra mim, assim como já continuaram pra ela, que se recuperou bem antes.
Só tenho a agradecer a essa grande amiga a essa "esposinha", que sem ter noçao nenhuma me apoiou inconscientemente.
Eu tenho coisas escritas, que escrevi pra ela, mas que talvez nunca mande, segurança for the win.
Me lembro do sábado de manhã, quando quase perdi o horário do ônibus na rodoviária, viajar mais de 100km pra ver ela, aquele frio na barriga ao longo que as placas me mostravam que eu estava mais perto, a ansiedade para descer do ônibus quando o mesmo parou na estação rodoviária e a vi sentada em um banco aguardando pacientemente por mim... A felicidade e paz de vê-la, as memórias deixadas em 4º ou 5º plano, tudo o que me afligia esquecido com um simples abraço... Ou com aquele primeiro beijo roubado que ela me deu, cujo eu menos esperava... Tudo isso me ajudaram a ver que as coisas continuam... Eu pensei que poderia me abalar quando visse que algo antigo poderia ser apagado, mas foi... Então, sem receio ou sequer sentimento algum, consegui apagar o que estava comigo, também. E agora, pronto pra fazer "tudo novo, de novo".

sábado, 31 de outubro de 2009

Blinded self destroyed

Cara, péssima a maneira a qual eu me desvirtuei nos últimos dias, eu relaxei, me deixei levar pelos momentos e não tava sequer percebendo as coisas acontecendo ao redor da minha vida. Fui deixando, deixando e quando vo começou a desmoronar o que se acumulou e eu, culpando as circunstâncias, levei pouco tempo dessa vez pra perceber de quem era a culpa. Agora, precisando reparar um pouco isso, preciso engolir algumas coisas e pensar na melhor maneira de expressar tudo o que entendi e percebi, pra não perder de vez algo que eu realmente prezo, e, se perder, embora preparado para um fim, é óbvio que eu fiquei de certa forma bem abatido pela situação, embora tivesse fingido ser mais forte. Tem algo errado, não posso deixar assim, sem lutar, nem parece eu.
Depois, que eu faça minha investida e mesmo assim não resolva, estarei de consciência limpa em deixar ir e, ficarei quem sabe menos mal com tudo isso... Não posso é, deixar ir e me arrepender de não ter lutado, desde quando eu me entrego assim?
Não sem combate!
Ok, pode ser que eu seja errado em lutar agora, afinal demorei 2 dias pra me ligar bem, na hora eu estava tentando ser compreensivo, e fui um merda. E sim, me culpo por isto.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Self Help



Queria que as coisas fossem bem mais simples de serem resolvidas, mas parece que tudo em que eu encosto, tende a se complicar, e sempre de uma maneira mais difícil de ser solucionada. Às vezes, quase que diariamente quando paro e me lembro das coisas que faço, fiz e que talvez farei, começo a pensar nas consequências que elas trazem, trouxeram ou talvez possam trazer, e sempre, unanimemente a causa de alguma coisa, tem a ver com alguma das minhas ações. Eu tenho sempre, agir da melhor maneira possível pra que eu possa no minimo tentar prevenir isso, uma vez que feito, pra mim, fica muito complicado de melhorar.
Eu quero tanta coisa, nesse momento, algumas, tenho algumas... E o que tenho, temo perder o que não tenho, temo ganhar, treino a coragem diariamente para que eu consiga fazer as coisas as quais eu quero, ou preciso, embora todos sejamos agraciados por alguma coisa que nos dá mais energia, mais vontade, tem aqueles dias em que isso não é suficiente, e quando se é a energia de alguém, é decepcionante quando percebemos que não somos o suficiente, que estamos tentando errado, que nossos esforços não estão indo bem como o planejado... Parar de planejar, também não é uma solução viável, se jogar ao desconhecido é complicado e arriscado... Algo difícil demais para se fazer assim, de qualquer maneira.
Eu, como mais ninguém sou o mestre na arte de atirar no próprio pé. Tomar certas ações, fazer certas coisas, planejando ou não, sem certeza nenhuma de êxito e, sempre ter aquela ponta do fracasso, do tiro no pé. Pelo que já nem me importo muito, apenas tento "amenizar efeitos" tanto em mim, como nas pessoas que me cercam, se envolver comigo, em qualquer espécie de relacionamento é arriscado, a pessoa recebe mais uma grande variante de coisas boas e ruins que possa lhe acontecer, e eu sempre trago para as pessoas um pouquinho de azar, falta de sorte, trago alguns problemas para a pessoa.
Acredito que está em cada um, fazer o melhor possível com o seu tempo, uma vez que não nos é possível ganhá-lo, tempo apenas perdemos e então se parar e pensar dessa maneira, tudo é uma perda de tempo. Então, cabe a nós perdê-lo da melhor forma possivel.

Todas as vidas são feitas de momentos, e o certo ou errado é apenas uma questão de ponto de vista.

Logo, vejo que as pessoas fazem uns conceitos diferentes de certo ou errado, o que pode ser errado pra você, pode ser certo pra mim, naquele momento. O que fazer quando parecemos nos importar demais com essa situação sem nem antes refletir nesse momento em que nos encontramos, deixamos muita, muita coisa passar em branco pela nossa cabeça, seja por desinteresse ou por pura falta de atenção.

Você quer mesmo esquecer? Que triste, enquanto realmente quiser, não vai conseguir.

E quantas outras vezes vamos tentar deixar algumas coisas para trás, pensando que elas não existem mais para nos confortarmos e realmente esquecermos delas? Eu sei que enquanto tento, não consigo e me culpo por ter certos sentimentos, me culpo por mantê-los vivos de alguma maneira e talvez, quem sabe, conscientemente... Eu digo que quero, sei que quero mas meu subconsciente diz não. Não esquecer não seria tão ruim, se cada coisa dessas não me perturbasse de alguma outra forma, me fazendo pensar se realmente deveria fazer as coisas que faço, porque, por bem ou por mal eu acabo sempre afetando as vidas que me cercam, e este efeito, acaba sempre, gerando algo ruim. Talvez por isso que por aquele período eu me mantive afastado de tudo e todos, ainda não entendo bem porque agora sou tão sociável e adiciono tantas pessoas à minha vida, fazendo ainda mais estragos às que deixo se envolverem comigo.

Quando se tem muitas desculpas e muita coisa para se desculpar, se contradizer é fácil, e perigoso.

Por que será que é tão difícil para algumas pessoas aceitar os fatos ou aceitar suas limitações, ou se conformarem com o que tem, ou gostarem do que tem? Ter ambições é natural do ser humano, mas, nem digo tanto por bens materiais, mas para a realização pessoal e de caráter, desejar coisas que mal pode alcançar e que para alcançar terá de afetar por mal a vida de tantas outras pessoas, eu prego a filosofia do 'viva o que puder e do melhor jeito possível' mas me tira o sono pensar que minhas realizações podem somewhat afetar as vidas de outras pessoas, usurpando as suas.

Por que fazer tantas perguntas, e se preocupar tanto?

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

See this for first

Acho que talvez tenha adiado um pouco demais este post, mesmo assim ainda não pretendo falar do inevitável... Por que ele, eu evitei por algum tempo, mas enfim, parece que eu nunca tenho o controle de nada, e quando tenho ele é facilmente tomado de mim, já nem me preocupo mais, mas no fundo, eu queria ter o controle de tudo... Talvez eu não quisesse saber que mais uma vez perdi para as circunstâncias e perceber que eu realmente não posso tomar conta de nada.
Todos procuramos por alguma crença, alguma coisa que nos ancore neste mundo em que vivemos, nos dê algum sentido, nos faça algum sentido, mesmo que seja sentido algum. Por isso as pessoas se prendem a religiões, crenças e atitudes, eu sempre achei que a religião era algo pra quem tivesse realmente medo da morte. Mas não sou nenhum descrente, acredito em coincidência, inevitável, hora certa... Coisas desse tipo, que mascaram que talvez no fundo eu acredite em 'destino', porque o que é o 'destino' senão algo coincidentemente inevitável que aconteceu na hora em que tinha que acontecer, conosco? Às vezes me passa a cabeça de que eu realmente acredite em 'destino'.
Liberdade, ó liberdade. Poucos a tem de verdade, poucos sabem respeitar a do próximo. Todos temos nossas medidas, e é fácil, muito fácil, me perder para a minha liberdade... Eu gosto de ser livre, mas tem uma medida, até hoje, apenas uma pessoa soube lidar perfeitamente com essa medida e não me perdeu, e sim eu a perdi, de várias maneiras... Enfim, eu realmente amo minha liberdade, por isso evito coisas erradas que possam fazê-la custo. Eu preciso me sentir livre...
A minha medida de liberdade é: Nunca me deixe livre demais para que eu possa me sentir sozinho e abandonado e perceber que não faz falta alguma, pois assim eu vou embora atrás de alguma segurança.
Mas nunca me prenda a ponto de eu me sentir sufocado, pois minha reação natural é ir embora, em busca da minha liberdade... Talvez por isso seja tão difícil que eu me acerte com alguém, ninguém sabe destes detalhes e também não sabem lidar da maneira certa com as minhas necessidades de ter a minha cordinha.
É algo a se pensar, é algo a se entender... Nem sempre as coisas podem ser da maneira que se quer, em qualquer âmbito.
Só quero que apareça outra pessoa que saiba me prender em minha liberdade e realmente me prenda naquilo, não sou muito fácil de 'domar'.
A cada dia que passa percebo cada vez mais coisas que dão sentido a minha velha questão de viver ou não viver, coisas boas e ruins, são os motivos do 'Por que viver?' e do 'Por que não viver?'
Não consegui acertar bem a balança e o Zo.' ajuda... 'E o resto permanece sem nome, pois funciona como um encanto em mim.'

Meus vícios, ah, meus vícios... Todos temos, quero novos, enjoei dos atuais...

sábado, 15 de agosto de 2009

All for this?

Eu não sei bem, como eu posso descrever ou classificar como as coisas estão comigo neste momento, é um pouco difícil, sei que todos nós vivemos de 'fases', e na atual, o cenário não é dos melhores... E eu paro e tento entender, é um pouco complicado. Na verdade, não tenho andado muito bem ultimamente, normalmente eu sou confuso e tenho a mente bem bagunçada, mas agora, está tudo bem mais confuso e bem mais bagunçado. Nem eu sei ao certo como estou, só sei que posso melhorar de alguma maneira, tenho tido alguns pensamentos estranhos, sonhos estranhos - dos mais diversos, mas nem me preocupo com isso, são tantas as incertezas dessa minha vidinha, e as poucas certezas que tenho, têm cada vez mais se tornado mais uma incerteza e motivo de receio e eu só quero, de alguma forma ficar em paz, mas não sei como chegar nisso, não sei como chegar à raíz do problema, meus pensamentos têm se tornado meio perigosos ultimamente, e até mesmo eu, que estava acostumado com eles, fico com um pouco de medo deles. Não gosto de pensar no futuro, pois ele sempre me amedronta, não consigo me imaginar num futuro mais distante do que 6 meses, é o máximo que chego sem ter medo do que me aguarda e querer não chegar lá.
Eu não sei, as coisas estão tão complicadas, e eu não sei como resolver. Tenho medo por mim, e por quem eu prezo e não gostaria de magoar ou fazer sofrer de nenhuma maneira, mas, até nisso fico com medo. Posso estar fazendo tudo errado, mas realmente, algumas coisas eu não quero fazer, e não quero que aconteçam, não me sinto apto a fazer parte delas, enquanto esses mesmos pensamentos confusos e bagunçados estiverem aqui comigo... Nisso, apelei pra algo que eu pensei nunca mais precisar, enfim, não adiantou de nada, agora fico com mais dúvidas ainda quanto ás minhas vontades, mas defini ideais e defini algumas coisas que nesse momento não podem acontecer. That's all for it.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Don't let it go

Eu sempre tento entender, como as coisas na minha vida tomam alguns rumos diferentes do que eu espero... Mas, percebo que não é apenas comigo, todo mundo passa por coisas assim. Ultimamente tive várias conversas desse tipo, principalmente mediante ao assunto "outras vidas" ou "vida após a morte"... Eu sempre tenho a mesma resposta para esses assuntos, mas gosto muito de ver as respostas alheias... Geralmente são interessantes em alguns pontos e acrescentam algo a toda essa minha filosofia. Sempre me pergunto até onde nossas insatisfações vão durar, uma vida é o suficiente para cada ser, embora nunca se seja feliz o suficiente, nem infeliz o suficiente. Mas acredito que a morte seja simplesmente o fim, eu acredito por querer, realmente que seja assim... Não suportaria a ideia de ter que passar por outra nova vida. É complicado para mim pensar nisso.
Quando algumas coisas, boas ou ruins nos acontece, geralmente nos perguntamos qual a razao, o porque acontece, por que fica assim, mas as coisas, nunca são como deveriam ser, apenas são como são... Quantas vezes ouvimos falar: Ah, foi assim por que tinha que ser, aconteceu porque tinha que acontecer... As coisas não teriam que acontecer porque deveriam acontecer, essa falta de controle da situação mediante ao nosso próprio destino me assusta, eu sempre me pergunto até onde a situação está nas minhas mãos... Eu vejo que as coisas fogem do controle quando elas não dependem unica e puramente de mim, quando há ações de terceiros, a probabilidade e o jogo, mudam... Então me pergunto: Em que momento, eu perdi o controle da situação a tal ponto de me confundir entre meus próprios medos?
Eu nunca tenho essa resposta, mas acho que fazermos perguntas sem respostas a nós mesmos é algo muito comum entre os seres humanos... É algo comum, e eu como mero humano não sou diferente disto, não sou diferente de nada.
Por isso tenho tanto medo de tantas coisas, sou tão maduro para algumas, tão imaturo para outras, nunca vou estar completamente preparado para o que vem pela frente... É tão mais fácil quando se é criança, que se vive apenas naquele mundo fechado conhecido como nosso lar, alguns bons, alguns ruins... Outros medianos. Eu não sei ao certo como foi o meu, mas, enfim, agora levo a vida de outra maneira, espero em breve poder mudar tudo, mudanças são necessárias, mas apesar de eu ser impulsivo, algumas coisas eu apenas faço quando bem planejadas... E eu já tenho decepcionado muito a mim mesmo nos últimos tempos para tomar qualquer outra ação impensada para me prejudicar.
Não gosto de ver, como as coisas a minha volta ficam estranhas e tensas algumas vezes, embora eu até tente, não depende só de mim que tudo volte mais ou menos pro lugar...
E, às vezes é por culpa minha, eu causo problemas às pessoas... Isso é um mal, que todos os que se aproximam de mim, têm de suportar.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Férias... Toda essa osciosidade me deixa um pouco incomodado, estou acostumado com toda a agitação, com o pouco tempo que tenho e pro grande volume de tarefas, mas agora, hora de descansar, e é bem o que estou fazendo, em partes.
Eu entendo muito pouco de mim mesmo, e menos ainda dos outros, mas, ainda acho que entendo mais dos outros, do que eu mesmo. Eu sou meio confuso, quando preciso pensar sobre mim. Às vezes, as ações alheias, pequenos gestos, podem me deixar lá no alto, como podem me encher de receios e deixar com um pouco de medo das coisas. Houve gestos, que me deixaram lá encima, imaginando possibilidades e interpretações, mas eu tenho medo, quando aos pouquinhos, sutil e levemente começam a me tirar essas demonstrações, são coisas que eu consulto periodicamente, por que, eu me sinto bem ao ver... Eu não gosto de falar, não gosto de pedir, só faço esperar, fico observando se algo satisfatório a minha insegurança infantil aparece, o que, às vezes, não aparece, eu fico incerto, embora não deixe de acreditar. É algo bem pessoal, mas, o medo permanece.
Algumas coisas que fazemos, e falamos, ou sequer pensamos, tendem a chatear as outras pessoas, normalmente as que mais gostam, mais se importam conosco... Eu sou um, que tenho várias coisas das quais não gosto que falem, pois me chateiam, seja por experiência própria, ou por não querer que tais coisas se tornem realidade. Quantas vezes, eu mesmo já disse algo que tenha feito alguém se chatear, dado várias interpretações errôneas sobre o que eu disse?
Eu não sei, mas deve acontecer direto, eu não sou bom em medir palavras e meus pensamentos, tão pouco saudáveis.
O que eu sempre espero, é o melhor possível. Tanto de mim, quanto dos outros, minhas ações nem sempre são as melhores, mas as intenções, estas sim, eu não penso mal... Eu só não penso.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Thinking of it

Normalmente, eu paro para pensar um pouquinho no meu canto, desligo as luzes, deito na minha cama e fecho os olhos, talvez pra confirmar a escuridão, e fico por ali em meio aos meus pensamentos, alguns bons, outros ruins, nem todos podem ser bons, mas eu convivo com todos há um bom tempo, já. Então, é fácil parar para às vezes inútilmente tentar fazer alguma associação dos meus pensamentos com alguma outra coisa, por que às vezes eu acabo por ser muito injusto comigo mesmo, acabo parando mais algum outro pensamento, plano, apenas por que ele teve em algum outro momento uma divagação contrária à ideia inicial. Essa dissociação das minhas ideias, é algo que me deixa sempre tão confuso, que é como se eu simplesmente não soubesse para onde ir, eu tenho medo das minhas certezas, medo das minhas incertezas, me parece bem digno ter esperanças, sonhos e incluir outra pessoa neles, embora eu mesmo já tenha dito o contrário em algum outro momento, eu estou sempre me modificando de alguma maneira, chego onde eu quero, ou não... Eu tento, ser a pessoa ideal, quem sabe, pra quem é ideal pra mim, aqui dentro do meu coração e dos meus pensamentos... Embora às vezes eu mesmo acabe me sentindo fora disso, como se em algum lugar eu estivesse fazendo as coisas da maneira errada, estar fazendo diferente da maneira que poderia fazer com que as coisas pelo menos chegassem bem perto de um entendimento mútuo. Eu sou o maior colaborador à reciprocidade, e acredito que sempre, para que você tenha alguma coisa, você precise dar outra em troca, e se recebe algo, seja suficientemente consciente a ponto de passar adiante o que recebe, devolver de bom coração e sentimento, tudo o que lhe é dado, desde um 'bom dia', até um beijo da pessoa quem você ama, é tão bom poder retribuir com outro beijo amoroso e assim fazer com que as coisas naquele momento sejam as mais perfeitas possíveis.
Eu me espantava com algum dos meus pensamentos mais realistas, ou os mais sonhadores e fantasiosos, pois tenho ambos até o momento em que alguma coisa muda dentro de mim, e este catalizador para as minhas esperanças, sonhos e planejamentos aparece, faz com que tudo seja, de alguma forma muito mais bonito neste mundo tão... Sei lá. Eu tenho medo das coisas que eu posso dizer, pois eu não gostaria de ser responsável por algum mal entendido que trouxesse tristeza, pesar. Como um portador de boas notícias, queria que minhas palavras fossem doces como o mel, bonitas como as rosas, suaves como um belo lenço de seda, queria que todas as minhas palavras soassem como melodia ante aos ouvidos do interlocutor alvo delas, ou melhor, aos ouvidos da pessoa a quem eu amo neste momento. Por que às vezes parece que eu estou fazendo diferente disso? Eu tenho medo de ferir e novamente perder a pessoa que eu amo.
Eu tenho medo de tanta coisa, para ser bem sincero... O futuro me assusta, agora, o fato de eu pensar nele de uma maneira diferente por a ter em minha vida, faz com que grande parte dos meus medos relacionados ao futuro desapareçam, mas ainda assim, possuo alguns...

Você já parou pra pensar no quê te causa medo?

Algumas pessoas associam certas ações aos seus medos, mas, ao meu ver, ações por medo são bem comuns em animais, que atacam quando se sentem ameaçados. Varia muito de pessoa para pessoa, o que ela faz quando está com medo, algumas se afastam, algumas escondem eles em segredos bem protegidos, algumas desabafam... Tudo depende, mas às vezes tudo se torna apenas um grande mal entendido. Já vi gente dizer uma coisa, mas nunca fazer isto que diz, o que deseja e tem vontade, por medo.

Por que eu me importaria tanto com os meus pensamentos, quando nem ao menos eu posso me importar com os dos outros, por simplesmente não me deixarem fazê-lo?

Eu queria que todas as minhas confusões fossem embora, e queria poder entender bem e com clareza, todos os sentimentos existentes nas pessoas que me cercam, mas eu sinto como se eu estivesse em um lugar, e cada pessoa isolada em uma ilha, e a ponte de palavras, dos seus pensamentos mais profundos simplesmente não existe, por falta de comunicação.

Quero poder entender a mim mesmo algum momento, pra saber exatamente o que dizer às pessoas, à ela, pra expressar exatamente tudo o que eu sinto, uma das minhas esperanças, é essa.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

The world is not that difficult

Preparando um pouquinho o que eu ia escrever nessa madrugada, li mais um post maravilhoso da minha melhor amiga, Jé, e parei para refletir um pouco sobre as fases e mudanças que acontecem na nossa vida, acho que talvez a parte mais tempestuosa pra mim seja a mudança de pensamento, que se tornou bem mais frequente do que nos meus tempos de adolescente, onde eu era bem menos inconstante, responsável, flexível e confiável. Hoje em dia, esssa tal flexibilidade me causa algumas contradições internas, então, constantemente eu tenho que parar e pensar em cada uma das minhas hipóteses... Embora pareça o contrário, me tornei mais impulsivo, inconsequente e menos, bem menos calculista. Isso em determinados momentos é bom, tem me servido bem... E mal, minhas decisões impulsivas se tornaram cada vez mais comuns e estas são as que mais me prejudicam a curto e longo prazo... Eu ainda insisto em sonhar, ainda insisto em traçar planos para todos meus prazos... Eu li aquele post e pensei: Céus, estou aqui há 20 anos já... E quanta coisa boa e ruim já vivi? Eu penso se realmente vivi, quando vejo que há pessoas da minha idade com um caminho traçado de maneira totalmente diferente... Situações diferentes, mesma época, condições justas, acredito, me sinto um pouco melhor ao perceber que com a gama de estímulos e exemplos, eu não tenha me tornado um drogado, bandido, etc. Alcoólatra e pseudopedófilo nem conta, tenho meu trabalho, minhas responsabilidades e total consciência dos meus atos. Hoje, em especial eu fiquei pensando no que me tornei, no que estou fazendo... Estou acordado às 3 da manhã, armado, cuidando instalações de uma instituição... Enfim, isso paga minhas necessidades, um 'homem' tem que se virar...
Eu paro e penso como estarei daqui há 10 anos, minha força de vontade está defasada, eu fico desanimado com o que isso pode me acarretar. Ainda tenho tanto tempo pela frente, eu não acho que tenha vivido o bastante, e talvez nem queira, me assusta pensar no quanto posso viver, quero poder cumprir meus objetivos primários, básicos, pra tentar ao menos me tornar realizado nessa vida.
Eu me lembro daquela época em que tudo pra mim parecia tão difícil, quando eu esbarrava nas minhas limitações, e as dava razão. Tá, as coisas ainda são um pouco difíceis, mas aprendi a lidar um pouco mais com minhas limitações, tanto em como aceitá-las, quanto em como vencê-las, meu amadurecimento precoce, me tornara uma pessoa rígida de conceitos falhos, coisa que, aos poucos, ao libertar mais meu lado infantil que eu havia aprisionado, pude temperar um pouco dessa personalidade que nem de longe está completa e que ainda atrai e afasta pessoas, não conseguimos agradar a gregos e troianos... Eu imagino, quanto tempo essas mudanças durarão, e por quanto tempo ainda serei capaz de mudar, me transformar, espero que por bastante tempo, para não estacionar no ponto onde torne meus medos realidade, aí sim, posso completar meu complicado objetivo de dar sentido à minha existência mundana.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

The Hardest Part I

Não sei ao certo descrever meu momento atual, é uma mistura de emoções e sentimentos internos, uma mistura de pensamentos, que se envolvem na minha habitual confusão... Algumas certezas, muitas incertezas, no final, tudo tão incerto como o dia de amanhã... O bom é que eu tenho levado com sabedoria cada um desses estranhos dias que agora são presentes na minha vida, dias esses que apesar de estranhos, estão dando cor ao que antes era apenas o cinzento da minha melancolia. Ok, não tenho muito o que reclamar dessa vez, parece que tudo tem ido bem demais, apesar de eu mesmo estar meio relapso com as minhas coisas mais 'necessárias'... O fato de eu simplesmente ter desistido de um curso que eu queria ter feito ano passado, e agora perceber o quão rápido está passando o tempo, que no final das contas não era tão ruim assim, e perceber também que as coisas que me falam, as condenações têm algum fundamento e que realmente não passo de um fracote medroso que resolveu não levar adiante algo e na sua cabeça sustenta a ideia de que apenas perdeu o interesse... Eu vejo que a cada dia vários pensamentos mudam, outros deixam de existir, outros se transformam, e em meio a tudo isso eu tenho tentado me manter são, embora eu esteja feliz, por alguma razão em algum momento me passou pensamento que não deveria estar aqui, está ok, eu sei que foi por algo que vi há pouco tempo, me trouxe memórias, lembranças que, apesar de eu querer esquecer voltaram e me deram um pouco daquele pensamento idiota o qual eu renego há 2 anos. E junto com tudo isso eu tento levar as coisas todas numa boa, tentando ser a pessoa certa pra quem eu gosto, a pessoa certa pra mim mesmo... Eu estou me esforçando pra melhorar e voltar a ser como eu era há poucos meses atrás, eu tenho andado muito estranho, sofri uma mudança que eu não consigo reverter, uma mudança que eu não queria ter sofrido... Ela agora não me perturba, mas a longo prazo vai acabar talvez afastando as pessoas que eu gosto... Enfim, memória ruim sobre como eu mesmo fui até... Março? Pois é... Preciso voltar.

domingo, 24 de maio de 2009

Never noticed how beautiful it is


Estive um tanto estranho nesses últimos dias, o que tem feito com que eu veja as coisas de um ponto de vista talvez um pouco mais otimista, e incrivelmente comecei a ver mais beleza nas coisas do que antes, sempre, nas coisas simples. Ando sem muita motivação para vir pra casa, na verdade, totalmente sem vontade, então qualquer prazer me diverte desde que eu não tenha que vir pra minha casa. E ainda, com muitos motivos para querer ficar pela rua mesmo, este é o momento em que eu estou melhor do que já estive nesses últimos 3 anos, é tão bom ver algumas coisas começarem a dar certo, e que apesar dos pesares, não há muito do que se reclamar, e nem todo o problema parece ser tão grande assim, indiferença for life.
Quero pensar que a cada dia o destino muda, como uma simples questão de probabilidades que giram em torno de um único dia, vendo que qualquer coisa serviria, tanto faz. Passando por tantas coisas ultimamente, que fica meio difícil ter real noção das coisas que me cercam, mas anteontem, estava um dia tão bonito que eu resolvi que não iria em casa... O dia estava bonito demais para querer ir pra casa. Então, fiquei pela rua, passeando e fotografando coisas, do céu al chão, vi várias coisas. Constatei que há uma quantidade absurda de gatos morando no Parque Farroupilha, e que eles, por incrível que pareça não tem medo nenhum dos humanos, me aproximei deles e tirei foto de grande parte dos que eu vi. Mas um em especial me chamou a atenção:


Este fugia, e em determinado momento, parou, fez a volta no banco e ficou parado, como se estivesse desde o começo procurando um cenário...



Esta foi a que mais gostei, foi a que me lembrou que eu estando bem ou mal, esta paisagem sempre esteve aqui, indiferente disso, sempre bonita assim... E que nada pode abalar ela com um simples sentimento e percebi que pra que eu continue bem, basta eu continuar fazendo as coisas da maneira que estou, tudo está bem.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Brand New World

Depois de bastante tempo sem postar (desde meu aniversário para ser bem mais específico) houve uma certa 'revolução' interna, reciclagem de ideias, pensamentos e princípios e mudança de alguns pensamentos, totalmente diferentes de como estava na ocasião do último post, onde as coisas me pareciam demasiado diferentes e me faziam sentir coisas ruins, e fazer coisas ruins... Enfim, mudei, essa mudança, revolução já estava há tempos querendo acontecer... Comecei a acordar cada dia com uma sensação diferente... Até o momento em que misteriosamente deixei de sentir essas coisas ruins, parei de me condenar, de me torturar por a amar, continuei e continuo com ela em meu coração, mas agora, estou de certa forma mais tranquilo espiritualmente para aceitar o fato de que ela nunca será minha e de que ser amigo dela é a única maneira de deixar de amá-la sem sofrimento excessivo... Sei que, de algumas semanas pra cá, comecei a ficar indiferente a tudo e consequentemente nada mais me incomoda, nada mais me chateia... Aprendi a apreciar os dias com olhos de quem apenas tem que esperar que eles passem, não importa como, seja em um lindo dia ensolarado, seja em um triste dia chuvoso... Tanto faz... Essa acabou se tornando minha nova filosifia, por algum motivo, a filosofia do 'tanto faz'... É incrível como toda aquela dor da existência e preocupações mundanas misteriosamente estão de lado e não parecem conseguir me alcançar, enquanto eu tiver a fortaleza da indiferença... Em compensação, não parece que alguma coisa possa me atingir o suficiente para mudar minha expressão de despreocupação e meu sentimento de reclusão, estou satisfeito por quase não sentir nada e nem mesmo a solidão, a minha fiel companheira tem conseguido me abater... Assim vou levando meus dias, tanto faz...

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Happy Fucking Birthday Pt. I

Final de feriadão, Páscoa e meu aniversário... Este foi de longe o feriadão mais inútil de toda minha vida, o domingo foi algo. Eu acordei com aquela velha depressão de aniversário... Odeio fazer aniversário, estou ficando velho demais. Então saí para ver o que havia fora do meu quarto esperando por mim, constatei que não tinha ninguém em casa, por alguma razão eu fora abandonado, pra variar. Então entrei no Ragnarok, liguei minhas músicas romantico-depressivas da Adriana Calcanhoto e fiquei esperando que alguma coisa enfim acontecesse, acho que apartir daí eu pensava que era melhor ficar em casa, já que na rua não estaria tão bom assim, o que matou meu ânimo para sair, ânimo este que eu já não tinha muito... Achei que o quarto dos meus pais estaria fechado, para minha surpresa estava aberto... Eu saí depois de alguma briga, tendo em mente apenas espairecer um pouco, já que a lembrança de que queria passar este aniversário com uma pessoa insistia em me assombrar... Resolvi beber... E nunca bebi tanto, cheguei em casa e lavei a alma... E o chão do meu quarto.... Eu tinha muita coisa pra escrever aqui, segunda. Já são 10 minutos pra Quinta-Feira e isso não faz mais diferença, que triste.

domingo, 5 de abril de 2009

I don't know

Que confusão, por que eu falo coisas desnecessárias que tendem a complicar tudo? Por que eu ainda penso que posso cobrar algo? Por que eu ainda sou cobrado? Por que eu ainda penso o tempo todo nisso? Por que não consigo desligar? Por que? Por que? Por que? Por que eu sou tão cheio de 'Por ques'?
Eu simplesmente não sei... Está tudo tão evidente, mas eu estou fechando os olhos e encarando como se ainda tivesse alguma esperança, eu tenho esperança, apesar de tudo... Mas sempre sou bloqueado, pelo mesmo 'não quero falar sobre isso agora'... Agora não, então quando? A verdade é que está ficando tudo pra lá... Tudo pra um depois que talvez não exista, o que me faz hesitar por alguns instantes, já que insistir não funciona e só piora tudo... Eu só pioro tudo, e eu não sei como agir frente à ela, fica tudo tão estranho... Eu não sei agir, não sei ficar quieto, não sei evitar de demonstrar com essas mesmas palavras meus sentimentos, embora sem retorno, por algum motivo que eu tenha medo que seja, eu não evito... E quanto mais falo, mais eu acabo apenas falando pra mim mesmo tudo isso... Eu me confundo e sinceramente eu não sei lidar com isso... Queria poder colocar tudo pra fora, falar tudo isso que estou sentindo, com o resultado de trazê-la de volta, mas sei que se eu falar, o resultado será outro... Talvez uma resposta monossilábica ou um emoticon, que vai me ferir profundamente frente a tantas palavras que quando são respondidas dessas formas são apenas palavras e sentimentos expressos jogados ao vento... Eu não sei o que fazer... Eu não sei o que pensar... Eu não sei o que sentir...

Eu não sei...

terça-feira, 31 de março de 2009

What?



Nestas últimas duas semanas, estive olhando nas mais diversas fontes, a respeito de coisas variadas, afim de me desviar um pouco do pensamento nela, e talvez buscando aliviar-me um pouco de mim mesmo, que sempre estive aqui me incomodando, eu me deixo desconfortável o suficiente para não dormir, talvez eu não devesse ter dormido, perdi coisas dormindo... Mas é a natureza: Perder, nada sempre será conquistas, a vida é complicada... Talvez um pouco mais do que deveria ser, a verdade é que nós quem a complicamos e fazemos dela uma dolorosa passagem, nem tudo na vida são flores, e nem tudo são espinhos, mas temos que passar por esse ínfimo ciclo de sofrimento e desilusões chamado vida... Afinal, estamos aqui, não é?
Eu tenho pensado muito sobre isso, muito sobre tudo, muito sobre mim, muito sobre ela, esperando enquanto planejo cada movimento, como sempre costumei fazer, enquanto tento fazer aquele velho "plano B" o qual eu não desenvolvi, quando pensei no ''plano A'' junto com ela... Por que será que eu nunca aprendo e continuo pensando no futuro, criando possibilidade e hipóteses visando algo harmonioso entre nós 2? Porque será que eu nunca percebo que eu vou estar sempre sozinho, ninguém pensa como eu e ninguém está fora de si o suficiente para querer ter eu ao seu lado... Eu não percebo, eu não aprendo, eu não deveria estar assim, porque ainda sofro, ainda choro quando lembro que tudo estava indo tão bem e de uma hora para outra acabei por deixar que tudo escorregasse pelas minhas mãos, uma simples mudança de ideia me faz sentir que a perdi... E isso me deixa tão.... Sei lá, triste?

Eu simplesmente já nem sei mais o que dizer...

segunda-feira, 30 de março de 2009

Show me the way



Atualmente eu nem sei ao certo o que pensar ou como me sentir, as coisas estão tão confusas na minha cabeça, apesar de paradas, esta calmaria está repleta de indagações, eu estou com tantas dúvidas, fraco, incapaz de tomar qualquer ação neste momento.. Apenas pensando no que vem depois, e o que me aguarda logo ali em frente... E eu tenho medo... Muito medo, não me lembro de me sentir tão assustado assim há tempos... Tudo isso é terrível, pois fico assustado para dar qualquer outro passo em frente... Tenho vontade de parar, sentar e chorar, chorar até que alguém me dê a mão e me mostre a direção... Que droga, por que não pode ser aquela pessoa?

terça-feira, 24 de março de 2009

Can you do this?



Enfim, mais uma noite em claro... Estou desde sexta com acumuladas 3 horas de sono... Por enquanto o efeito ainda não começou a aparecer... Se não fosse pela gripe que me apareceu, como se não me faltasse mais nada, como se as coisas não tivessem começado a dar errado demais muito de repente, o que me deixa de certa forma desnorteado, perdido e sem vontade de continuar... Embora seja 'meio preciso'... Esta noite, enquanto estava deitado olhando pra cima com o rádio ligado perto do ouvido e o pc tocando músicas um pouco mais distante, começou a tocar esta música do Lulu Santos, e foi como mágica que me identifiquei com ela nesse momento... Então resolvi colocar junto neste post.
Não saber o que dizer e quando dizer é terrível, uma vez que eu fico pensando muito nisso, no que dizer, embora o que venha na minha cabeça eu resolva não falar por algum outro motivo. Aí estou aqui, com dores e febre e tendo que aturar minha própria dor de cotovelo.

Que triste.
Faça-me o favor... Volta para mim.

segunda-feira, 23 de março de 2009

You, my only one


Eu sempre tentei me convencer de que as coisas acontecem com alguma explicação, sempre procurei por estas explicações, justamente por nunca gostar de meias palavras, coisas que deem a mais de uma interpretação, pois eu sou burro e não consigo interpretar as coisas da maneira a qual deveriam ser. Assim, desde o início, há algum problema de comunicação entre eu e a outra pessoa, justamente por essa minha deficiência na interpretação do que as pessoas querem dizer com suas meias palavras, definitivamente não sou um bom entendedor. Geralmente acabo caindo por tudo o que quero, porque por mais que eu minta e finja não criar esperanças e expectativas, eu sou um idiota esperançoso que sempre as cria, as alimenta e que sempre quebra a cara. Eu me pergunto até quando as coisas serão assim?
Cá estou eu, me lamentando novamente por algo que perdi, e mesmo sabendo que perder é algo muito comum pra mim, há tempos não saboreio uma vitória que realmente me satisfaça.
Odeio perceber que talvez os impactos poderiam ter sido menores se eu simplesmente me preparasse melhor e não me jogasse de cabeça nas coisas... Não ficasse tão encantado com aquela imagem, com aquela voz, com aquelas palavras... Nunca sou uma pessoa à altura, e isso infelizmente não muda. É por isso que eu havia me bloqueado pra isso, escondido, fingindo, conseguia me manter seguro nesse muro que eu criei, e fingia estar bem, apenas para que ninguém tocasse em mim... Essa fortaleza de lágrimas que insisto em me esconder, apenas para ter certeza de que não poderia sofrer antes que eu abrisse uma brecha. Eu tenho o defeito de sofrer em adiantado, antes de expor meus sentimentos, sofria com a não correspondência, e agora que só falta confirmação, já sofro a perda... Queria ter tido aquela chance... O pior de tudo é, além de nem ter como pedir é saber a resposta e saber que por puro medo e principalmente por diversos erros meus, eu acabei deixando que isso escapasse das minhas mãos, sei que agora vou ficar algum tempo pensativo sobre isso e logo vou começar a criar aquela barreira denovo, pra tentar mais uma vez, provavelmente inutilmente me prevenir disso tudo... Porque eu tenho que me sentir assim?

But I know I must go on, although I'm hurt I must be strong, because inside I know that many feels this way...

Estive pensando no que posso fazer, qual o próximo passo, qual o 'plano B', e para minha surpresa, não possuo um 'plano B' o que complica tudo, eu sempre me pergunto porque diabos eu sempre acabo estragando tudo? A resposta é tão óbvia que chega a ser ridícula, e faz com que eu fique com a minha velha posição de 'panela sem tampa', apenas representando pro publico aplaudir. Às vezes acho que só pode ser uma pegadinha de muito mal gosto, e que uma hora realmente alguém vai sair de trás do arbusto e me dizer que tudo não passou de uma brincadeira e que a câmera está ali... Eu queria retornar ao dia em que ela disse que me amava... Quando tudo estava muito bem, quem sabe faria diferente, não insistiria tanto, respeitaria mais o seu tempo e seu espaço... Dedicaria mais da minha atenção... Descobriria novas maneiras de mesmo que sem ser pessoalmente demonstrar o meu amor por ela... Ou seja, faria tudo diferente buscando um final diferente, talvez devesse ter inspirado mais confiança, mais segurança pra que tentar algo fosse a opção mais sensata... Agora me torturo por todos os erros cometidos com lágrimas derramadas que a tempos estavam recolhidas por uma promessa apenas para satisfazer meu orgulho idiota. Empurrei meu ego do precipício. Ainda descubro a maneira de voltar no tempo...
Queria tudo aquilo de volta, todas aquelas palavras, aqueles videos, aqueles poemas, aquelas músicas, aquelas noites em claro, aqueles dias com sono pelas noites em claro, eu já estava insone, mas ela se tornou o motivo da continuação da minha insônia, e eu gostava disso.
Agora eu fico tentando imaginar como ficam os sentimentos dela em relação a mim, pensando se ela vai demorar ou não pra me esquecer... Mas o que eu queria era realmente que voltasse pra mim, maldita hora em que as coisas na minha vida se tornaram irreversíveis, por isso que tenho sempre que pensar muito bem nas minhas ações antes de tomá-las, porque normalmente são irreversíveis... Eu já não sei mais o que dizer, eu já não sei mais o que pensar... Só sei que estou assim e vou demorar para melhorar.

"I feel again, like a baby unable to stand on my own, tail in hand... Dizzy and clearly unable to just let this go..."

quinta-feira, 19 de março de 2009

O meu problema é...

...Exigir e querer demais das pessoas, afinal, ninguém vai pensar, agir como eu... O que seria no mínimo o esperado por mim.
...Não acreditar em mim quando deveria, e acreditar demais nos outros... Duvidando das minhas próprias capacidades, ficando desconfiado quanto a mim mesmo...
...Me precipitar e ser apressado em diversas coisas, e acabar por ficar chateado/irritado/triste pelas coisas não terem o retorno que eu quero.
...Criar falsas esperanças, no exato momento em que o que eu quero fica completamente fora do meu alcance...
...Ser sentimental demais, apaixonado demais e acreditar no amor.
...Não ser tão culto quanto gostaria, por pura e simples preguiça... E ter um acervo enorme de cultura inútil.
...Procurar por coisas que se existem, não são pra mim, e acabar por me decepcionar a cada procura.
...Bagunçar tudo o que eu precise fazer, eu sei fazer, faço, mas bagunço tudo no processo.
...Não ter perspectiva profissional nenhuma, a longo prazo.
....Desperdiçar o meu tempo com coisas que não chegam a valer a pena, não para que se use aquele tempo nisso...
...Não dedicar o pouco tempo que tenho, para acertar os detalhes das coisas que realmente importam.
...Não me importar tanto com a minha vida.
...Pensar com medíocridade em relação ao próximo passo que vou tomar.
...Pensar demais no passo seguinte e projetar um pulo maior que a perna, acabando por cair no vão criado nesta distância.
...Dar importância demais aos meus pensamentos tristes, fazer de alguns deles regra, e me importar com coisas que deveriam ser secundárias em minha vida.
...Não ser como gostaria de ser e me torturar por isso.
...Dar importância a certos tipos de comentários, e desprezar outros, em inverso valor de importância.
...Não cuidar tão bem das minhas amizades como deveria.
...Criar várias lacunas na minha 'story line' por motivos idiotas, infantis e auto-destrutivos.
...Ver as coisas indo em direção ao precipício e não fazer força nenhuma pra parar ou mudar a direção.
...Andar feito uma barata tonta, bêbada e envenenada, voltando por bem ou por mal sempre ao marco 0.
...Me ver sozinho, achar ruim mas no processo me excluir mais ainda.
...Sentir falta de coisas que nunca tive.
...Escrever sobre meus problemas na esperança de tomar alguma atitude, mas não fazer nada a respeito e ainda assim me sentir um pouco aliviado.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Come to me

Ultimamente nada tem ido como o esperado, não que alguma coisa vá como eu espero, normalmente acabo por ser forçado a usar um 'plano B', o que me faz ter que pensar rápido e remanejar todas as possibilidades que eu simplesmente esperava que acontecessem, é fatal, quase tudo acaba assim... Não poderia ser diferente com meus sentimentos... Eu queria ter uma forma mais eficaz de demonstrá-los, mas simplesmente não consigo, seja por falta de liberdade ou por falta de habilidade minha, e isso faz com que a outra pessoa possa vir a duvidar deles, logo eles que são a coisa mais pura presente em mim no momento... Estou em uma fase chata, em que tudo, absolutamente tudo me importa, eu fico chato, carente, impaciente e inquieto, e qualquer coisa, qualquer gesto, por menor que seja, me irrita, me chateia, faz com que eu fique pensativo, introspectivo, triste, feliz ou coisas assim, seja o mais simples gesto de não responder algo que eu pergunte... Esse é aquele momento em que estou mais sensível e também é aquele momento em que se consegue as mais verdadeirias reações vindas de mim, porque eu fico com as emoções e as palavras a flor da pele e é fácil obter esclarecimentos sobre meus sentimentos, seja em relação a mim, ou em relação a outras pessoas.. Poucas, senão nenhuma pessoa sabe sabe sobre essa minha fase, nela é muito, muito mais fácil obter minha simpatia ou meu total desprezo, pois além de eu mesmo não fingir ser agradável para que as pessoas não se afastem, também não farei esforço nenhum para suportar as outras pessoas, o que me torna bem '8 ou 80' nas relações interpessoais...
Embora o lado ruim venha a ser a minha fácil 'irritabilidade' e minha extrema impaciência, que fazem que por alguns momentos eu venha a ficar triste ou chateado por você não me responder um 'oi'. É aquele momento em que eu precisaria de exclusividade, ser único pra qualquer pessoa, pois esperar que dê atenção pra mim é natural, é aquele momento em que quero ser o dono das atenções... Os conflitos de sentimentos, outrora presentes, ultimamente, acho que há quase 4 meses não tem e perturbado, nenhum pensamento autodestrutivo, nenhum pensamento depressivo... Enfim, um pouco de estabilidade... Eu sei que isso tudo está ligado a uma pessoa, e me preocupo saber como vou ficar quando tudo isso desaparecer das minhas mãos, aliás, quando tudo isso ficar de vez fora do meu alcance... Eu só quero tê-la pra mim it's a fact.

"You're just too good to be true..."

Me alegro em saber que conquistei sentimentos de uma pessoa tão especial assim, culta, inteligente, linda... Tenho medo de acabar estragando tudo, por isso que eu tento por mais que seja frustrado, um encontro com ela... Inclusive, por mais infantil e antiquado que seja, eu sonho, quase que todas as noites com este encontro, e fazer destes sonhos realidade é quase que um objetivo... Quem dera dependesse só de mim...

"Why can't we just shut up and have a kiss?"

O caso é: Costumo complicar demais coisas que tendem a ser totalmente simples, e quando tento simplificar acabo por ser mal entendido e complicando mais ainda, mas desta vez, não por erro apenas meu, mas por falha de interpretação nas minhas falas/ações. Eu queria a simples resposta para uma simples pergunta que me faço: O que devo fazer para ter uma pessoa tão especial assim pra mim?
Às vezes chego a pensar que sou um errado, que não mereço os sentimentos de alguém, o que talvez em parte esteja até certo, mas a minha necessidade de acreditar que algo possa realmente dar certo faz com que eu exponha os meus sentimentos, esperando que sejam retornados e que ainda, sejam bem tratados e que tenha algum desfecho um pouco mais positivo... 3 anos não apagaram tudo o que deveriam, mas me reciclaram para sentir novamente, embora eu tenha escondido esta capacidade e fingido não tê-la... Isso aos pouquinhos ia me matando por dentro e visivelmente uma hora, em que eu abrisse os olhos veria que estava caminhando além do precipício, como nos desenhos animados em que o personagem cai quando olha pra baixo e percebe que seu chão acabou... Esta é a arte: Play dumb.
Já falei sobre o quanto eu queria que meus planos dessem apenas mais um pouco certo? Normalmente, além de eu complicar as coisas, começo a impor alguns obstáculos que não existem, eu sou egocêntrico e egoísta, odeio perder e que as coisas não corram como eu planejei. Se nos amamos, porque não ficamos juntos? Estamos agindo como se estivéssemos em galáxias diferentes, embora metaforicamente possa até ser, na realidade estamos tão perto que inclusive já tivemos alguns desencontros em que poderiamos ter nos visto, por puro golpe de sorte. O que me remete o pensamento sobre qual a dificuldade em simplesmente voltarmos naquele lugar, como se pra outra coisa fosse e nos encontrar?
Está certo que ninguém é perfeito, mas eu tenho o medo imbecil e infantil de não ser a pessoa perfeita para alguém, ser a 'panela sem tampa'. Medos todos temos, mas não adianta nada não enfrentá-los e ficar esperando que eles vão embora, porque desta maneira eles nunca vão, temos que encará-los, intimidá-los e mostrar para eles que eles não vão mais nos assustar. Tomo como exemplo a retirada da bandeira em um local alto que fiz recentemente, eu sou mesmo uma pessoa estranha, pois não tenho medo de altura, mas sim de escada... Tenho pavor daquelas escadas em que os degraus são barras... E eram as únicas escadas que tinham para eu subir lá... Aí fiquei por alguns minutos pensando se iria ou não, por mais que tivesse passado trabalho pra chegar naquelas escadas, ainda eram aquelas escadas que eu não conseguiria subir por medo... Nessas horas é que eu acho que meu orgulho ainda vai acabar me matando, pois depois de ter passado por tanto trabalho para chegar até ali, não podia simplesmente descer, então comecei por encarar meu pânico de escadas e subir... Tudo por puro orgulho em não querer admitir que eu tinha subido ali, olhado a escada, ficado com medo e desistido... Eu já desisti de tanta coisa, porque simplesmente não afetava meu orgulho desistir delas... Já me arrependi tanto e então feri meu orgulho por me arrepender.. Eu sou cheio de arrependimentos, alguns os quais nunca me livrarei por não existir uma possibilidade de segunda chance...

É tão comum isso, amar uma pessoa que não se pode ter, e se pode, é tão difícil... Eu tenho paciência, eu quero esperar o seu tempo, mas eu estou impaciente, querendo esperar o meu tempo, que é curto, tenho medo. Eu forço as coisas, afasto e assusto... Enfim, sou meu pior inimigo... Eu já não sei mais como convencer que este é o momento, que se podemos ser felizes, agora é a hora... Não precisamos esperar e deixar pra depois, uma vez que provávelmente ambos tenhamos esta necessidade de sermos felizes... Mas não consigo convencer, é nessas horas em que uma das qualidades que eu mais admiro me são prejudiciais: a teimosia.
Eu estou amando... Só que já simplesmente não sei como demonstrar apenas com as minhas palavras, preciso de mais do que isso, tenho medo de que as palavras não sejam suficientes para exprimir tudo isso que está em mim, e fico com este nó na garganta, querendo que seja tudo entendido apenas com palavras, sendo que eu precise demonstrar em gestos e atitudes, coisas que as palavras nunca conseguem exemplificar com exatidão.. Resumindo: A quero aqui, e agora.
Fico inseguro por ela ter acho que, vergonha de expor para outras pessoas sobre mim... Enquanto eu já assumi de vez meus sentimentos, e não tenho medo algum de expor o quanto a amo.

Vamos ver, o que posso fazer agora, ao longo destes dias, mal posso acreditar que as coisas vão ficar melhores no âmbito profissional agora na próxima semana... Enfim, um pouco de ar para respirar, e ainda quero acertar minhas férias para julho, é uma boa época e inclusive já tenho planos para ela... E claro, se a pessoa que eu desejo estiver comigo, os planos se tornam, além de possíveis, as melhores coisas que podem me acontecer...

Semana passada, fui até um bazar [um grande bazar, diga-se de passagem, que eu nem vi ser construido, de tão off do mundo que ando] e comprei coisas para voltar a desenhar, e claro que não podia deixar de comprar algo desnecessário, este sou eu. Só espero voltar a desenhar.

Enfim, escrevi muito sobre pouco e o que mais importa, realmente é a parte em que falo dos meus sentimentos, frustrações e da minha vontade de ter aquela pessoa em meus braços...

quarta-feira, 11 de março de 2009

Nothing to say

Dia ruim, dia péssimo... Mais um daqueles em que simplesmente era melhor nem ter acordado... Tinha que ter acordado cedo, mas tinha me esquecido completamente, no final das contas acordei sem o despertador e me lembrei que tinha que sair muito, muito cedo. Enfim, esqueci o que ia escrever, troquei o título e postei, fica pra próxima.

domingo, 1 de março de 2009

Forgiven

É incrível como às vezes eu tenho alguns momentos de impaciência, fico pensando em algumas coisas as quais queria de imediato, mas mesmo assim, costumam ser coisas que não dependem só de mim, o que me deixa um pouco frustrado, porque nessas horas parece que os esforços são apenas meus, como se ninguém mais além de mim, fizesse algo para mudar as coisas, por isso eu acabo cansando com mais facilidade... Também, são difíceis as vezes em que tenho que pensar nisso tudo como mais um desejo meu... Gostaria de não tê-los, não quando envolvem vontade e entusiasmo alheio, porque nem sempre consegue ser recíproco, é aí que começam minhas verdadeiras preocupações, meus verdadeiros temores... Tenho medo de assustar as pessoas com essas minhas atitudes, e é o que acaba acontecendo, assim eu acabo de alguma maneira sufica ndo, o que não é nada bom, tendo em vista que na maioria dos casos, o que eu realmente deveria fazer é ter paciência, mas acontece que a sensação de descaso é que acaba me fazendo querer que as coisas aconteçam com mais velocidade...
Eu estou chateando e cansando a mim mesmo, é meio difícil eu não me sentir desapontado comigo mesmo, afinal a culpa é pura e unicamente minha..

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Push me into self-destruction

"Controlling my feelings far too long,
Controlling my feelings far too long,
Forcing our darkest souls to unfold,
Pushing us into self-destruction,
Pushing us into self-destruction."

Já foram várias as vezes em que nos impomos certos limites, para evitar a auto-destruição. Quando se passa por diversas situações, normalmente se desenvolve um sentido natural para cada consequência, pelo menos comigo. Normalmente quando vou fazer algo que já fiz, já estou ciente dos possíveis danos que posso sofrer. 'Gato escaldado tem medo de água fria', né? Acho que esse senso de autopreservação dos meus sentimentos e de minha sanidade mental é o que tem me mantido nesses últimos 5 anos. Embora já tenha falhado à esse senso algumas vezes, os danos foram menores do que antes de tê-lo adquirido. Se bem pensar, todos temos esse senso, alguns mais aguçados outros o deixam de lado e agem por impulso, não os culpo, às vezes é melhor nem pensar mesmo. O que se vê de gente se lamentando por 'se eu sabia que ia acabar assim...' e não é que normalmente sabem mesmo? O ser humano gosta de acreditar, não adianta, gosta de ter fé, de apostar. Está sempre apostando. Ganhar já é outra história. Eu aposto também, mas ultimamente eu tenho 'colocado pra foder' faço apostas cada vez mais altas, fico pensando se realmente tenho algo a perder?
Essas apostas estão se tornando cada vez mais perigosas, embora realizadoras. Eu preciso disso. Preciso dessa 'realização', preciso me sentir 'vivo'. Ainda não entendi porquê os seres humanos tendem a se agarrar à vida com todas as forças, eu não me agarro. I'm ready to surrender. Muitas vezes, temos medo de apostar, porque simplesmente estamos cansados de perder, mas quando se perde quase tudo ao que se dá valor, que mal há em perder mais alguma coisa, se o que era mais valioso já se foi? Não sou adepto da doutrina 'pelo menos'. Eu tenho tentado ser mais flexível quanto ao tudo ou nada. Mas eu sou esse cara que quer demais, tem de menos e não se contenta, apenas finge comodismo pra não perder tempo com a piedade alheia. A gente acha que as pessoas tem começado a se importar apenas com elas mesmas, mas cada vez mais tem gente interessada em se intrometer em sua vida, nem que seja pra contar vantagem por conhecer uma pessoa mais desgraçada que você.
Essa realidade me cansa tanto quanto correr uma maratona com pesos nos tornozelos. Tem horas que quero apenas jogar a toalha e deixar passar tão vã existência. Sei que é impossível, mas eu queria um sentido pra minha. Quem não quer? Se bem que meus dias tem sido bem gastos pensando, tanto nas situações, para achar o tal 'sentido em viver' como pensando nela. Vejo cada vez mais as pessoas mais próximas e pessoas que nem conheço estarem perdendo seu tempo com tanta coisa... Perda de tempo pra mim, se relacionar comigo talvez seja uma perda de tempo. Como escrevi uma vez: O 'perder tempo' difere da pessoa que faz a ação, da pessoa que a vê. O que é perda de tempo pra você, pode não ser pra mim. Eu justifico minhas atitudes dizendo que já as tenho planejadas, só preciso confirmar seus resultados.
Não entendo o que faz com que algumas pessoas tenham se aproximado de mim recentemente, eu não sou das companhias mais sadias, e me afasto, posso ferir as pessoas com muita facilidade, eu tenho o péssimo hábito de expor os podres da vida, embora todas já saibam, não é legal ouvi-los de outra pessoa. Puxar as pessoas para fora de seus mundinhos cor-de-rosa, de vez em quando é tão bom.
Tenho tentado, com todas as minhas forças me manter estável, tenho conseguido mas às vezes sinto que a qualquer momento posso desmoronar. Como é difícil, sozinho.
Mas...
[As entrelinhas são cruéis...]
What Should I Do?

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Sporadical Verses Pt. I

Estava tendo uma conversa de rotina, com um grande amigo, talvez o único amigo de verdade que fiz no Exército, enfim, no meio da conversa ele me mandou o seguinte texto:

Se acreditas em par perfeito, és ufanista o bastante para acreditar
Em alma gêmea, em cara metade...
A perfeição e você gostar de uma pessoa que você não necessite dela pra continuar a viver
É tu estar com uma pessoa que se devote a ti e tu te devote a ela
É ter reciprocidade em cada ato, em cada momento
E ter momentos que simplesmente sejam inesquecíveis
Na realidade o seu tão procurado par perfeito pode até já ter passado pela sua vida
E tu nem notou-o porque seu par perfeito era um pouco menos bonito do que você esperava
E você apenas o jogou fora....
Enfim par perfeito é aquela pessoa que te da valor e que tu da valor a ela
E que ambos sabem que nenhum precisa um do outro para continuar a viver
Contudo ambos não abrem mão de estarem juntos porque sabem que, não impossivelmente, mas dificilmente encontrarão alguém que lhes proporcionará
Algo tão realizador
Enfim não existe alma gêmea,não existe cara-metade,
O que existe são pessoas que conseguem devotar-se igualitariamente em um relacionamento.


Achei bonito, embora difere da minha maneira de pensar em alguns pontos, mas mesmo assim é muito legal.

Créditos: Alexandre Kenta Salgueiro Miyazaki

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

What if?

Estou chateado... Mais uma vez, volto aqui para escrever sobre o quanto tudo ao meu redor me chateia, incomoda e sobre coisas que percebo enquanto caminho por aí, também, esta é a primeira postagem de 2009... Deveria ser alegre... Há alguns dias, tenho me sentido de uma forma muito, muito estranha, como se fosse bom e ruim ao mesmo tempo, na verdade, não é tão ruim pois até então eu estava guardando apenar para mim este sentimento, é realmente algo 'estranho'. Às vezes acordo com um mal pressentimento ou coisa parecida, mas que logo logo é subjugado pela constatação de que tudo 'está bem'.
Alguma coisa, neste ultimo mês tem me feito triste e feliz, ao mesmo tempo, e às vezes me deixa com este sentimento de que algo está muito, muito errado comigo. Será que realmente não está?
Eu mais ou menos sei o que acontece, e de fato já meio que admiti, mas ainda não aceito completamente, isso seria mais uma vez cair na mesma da qual tanto tentei escapar, não posso dizer que é completamente ruim estar assim, mas poderia ser melhor se fosse recíproco.

Meus dias têm se tornado meio estranhos, e algumas pessoas tem reclamado, por eu não conseguir falar muito sem falar o nome dela, de fato, nome este que não sai da minha cabeça, está na ponta da língua... Ontem estava de serviço, havia ido dormir cedo na noite anterior devido a dois fatores: Sono e falta de computador, foi chato não poder conversar com ela... Enfim, levantei me sentindo 'chateado' é claro que se passou pela minha cabeça o motivo e eu só não queria admitir, me arrumei e saí, pois estaria de serviço no dito dia.
Estava quieto, que é como fico quando estou triste/chateado, eu fico pensativo e bem introspectivo... E assim fiquei o dia inteiro, todos perceberam que eu estava mais quieto do que o normal, mas quando perguntaram: "Por que está tão quieto hoje?" me limitei a responder apenas: "É... Estou um pouco quieto.". Neste momento, toca o celular, e involuntáriamente se abre um pequeno sorriso em meu rosto ao ver de quem era a chamada, era dela. Sempre que ouço o som de mensagem ou toca o telefone, é a mesma reação, esperando que seja ela. Em outro dia, escutando música no celular, começou a tocar a música que é meu toque, fiquei feliz e fui olhar na esperança de que fosse ela, mas não era. É incrível como eu espero por esse simples gesto... E me alegro quando ele acontece.

Conversando um pouco, começamos a discorrer sobre nossos sentimentos, os meus, já bem evidenciados, não passam de apenas palavras que talvez em momentos ela nem acredite. Mesmo assim, não custa nada falar, né? Nunca sabemos o dia de amanhã e eu sou bem pessimista... Enfim, queria que tudo fossem certezas. Eu tenho as minhas, assim como incertezas, ela tem as dela... Poderíamos simplesmente ignorar esses fatores e dar uma chance pra qualquer coisa?
Sim, na minha opinião, apesar de ter medo do desconhecido, sim, estou pronto pra isso.
Eu sempre me preparo e me previno de qualquer resultado negativo antes de começar qualquer ação, eu, literalmente, estou preparado.

Quero certezas, me dê algumas... Te dou as minhas.