segunda-feira, 27 de julho de 2009

Don't let it go

Eu sempre tento entender, como as coisas na minha vida tomam alguns rumos diferentes do que eu espero... Mas, percebo que não é apenas comigo, todo mundo passa por coisas assim. Ultimamente tive várias conversas desse tipo, principalmente mediante ao assunto "outras vidas" ou "vida após a morte"... Eu sempre tenho a mesma resposta para esses assuntos, mas gosto muito de ver as respostas alheias... Geralmente são interessantes em alguns pontos e acrescentam algo a toda essa minha filosofia. Sempre me pergunto até onde nossas insatisfações vão durar, uma vida é o suficiente para cada ser, embora nunca se seja feliz o suficiente, nem infeliz o suficiente. Mas acredito que a morte seja simplesmente o fim, eu acredito por querer, realmente que seja assim... Não suportaria a ideia de ter que passar por outra nova vida. É complicado para mim pensar nisso.
Quando algumas coisas, boas ou ruins nos acontece, geralmente nos perguntamos qual a razao, o porque acontece, por que fica assim, mas as coisas, nunca são como deveriam ser, apenas são como são... Quantas vezes ouvimos falar: Ah, foi assim por que tinha que ser, aconteceu porque tinha que acontecer... As coisas não teriam que acontecer porque deveriam acontecer, essa falta de controle da situação mediante ao nosso próprio destino me assusta, eu sempre me pergunto até onde a situação está nas minhas mãos... Eu vejo que as coisas fogem do controle quando elas não dependem unica e puramente de mim, quando há ações de terceiros, a probabilidade e o jogo, mudam... Então me pergunto: Em que momento, eu perdi o controle da situação a tal ponto de me confundir entre meus próprios medos?
Eu nunca tenho essa resposta, mas acho que fazermos perguntas sem respostas a nós mesmos é algo muito comum entre os seres humanos... É algo comum, e eu como mero humano não sou diferente disto, não sou diferente de nada.
Por isso tenho tanto medo de tantas coisas, sou tão maduro para algumas, tão imaturo para outras, nunca vou estar completamente preparado para o que vem pela frente... É tão mais fácil quando se é criança, que se vive apenas naquele mundo fechado conhecido como nosso lar, alguns bons, alguns ruins... Outros medianos. Eu não sei ao certo como foi o meu, mas, enfim, agora levo a vida de outra maneira, espero em breve poder mudar tudo, mudanças são necessárias, mas apesar de eu ser impulsivo, algumas coisas eu apenas faço quando bem planejadas... E eu já tenho decepcionado muito a mim mesmo nos últimos tempos para tomar qualquer outra ação impensada para me prejudicar.
Não gosto de ver, como as coisas a minha volta ficam estranhas e tensas algumas vezes, embora eu até tente, não depende só de mim que tudo volte mais ou menos pro lugar...
E, às vezes é por culpa minha, eu causo problemas às pessoas... Isso é um mal, que todos os que se aproximam de mim, têm de suportar.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Férias... Toda essa osciosidade me deixa um pouco incomodado, estou acostumado com toda a agitação, com o pouco tempo que tenho e pro grande volume de tarefas, mas agora, hora de descansar, e é bem o que estou fazendo, em partes.
Eu entendo muito pouco de mim mesmo, e menos ainda dos outros, mas, ainda acho que entendo mais dos outros, do que eu mesmo. Eu sou meio confuso, quando preciso pensar sobre mim. Às vezes, as ações alheias, pequenos gestos, podem me deixar lá no alto, como podem me encher de receios e deixar com um pouco de medo das coisas. Houve gestos, que me deixaram lá encima, imaginando possibilidades e interpretações, mas eu tenho medo, quando aos pouquinhos, sutil e levemente começam a me tirar essas demonstrações, são coisas que eu consulto periodicamente, por que, eu me sinto bem ao ver... Eu não gosto de falar, não gosto de pedir, só faço esperar, fico observando se algo satisfatório a minha insegurança infantil aparece, o que, às vezes, não aparece, eu fico incerto, embora não deixe de acreditar. É algo bem pessoal, mas, o medo permanece.
Algumas coisas que fazemos, e falamos, ou sequer pensamos, tendem a chatear as outras pessoas, normalmente as que mais gostam, mais se importam conosco... Eu sou um, que tenho várias coisas das quais não gosto que falem, pois me chateiam, seja por experiência própria, ou por não querer que tais coisas se tornem realidade. Quantas vezes, eu mesmo já disse algo que tenha feito alguém se chatear, dado várias interpretações errôneas sobre o que eu disse?
Eu não sei, mas deve acontecer direto, eu não sou bom em medir palavras e meus pensamentos, tão pouco saudáveis.
O que eu sempre espero, é o melhor possível. Tanto de mim, quanto dos outros, minhas ações nem sempre são as melhores, mas as intenções, estas sim, eu não penso mal... Eu só não penso.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Thinking of it

Normalmente, eu paro para pensar um pouquinho no meu canto, desligo as luzes, deito na minha cama e fecho os olhos, talvez pra confirmar a escuridão, e fico por ali em meio aos meus pensamentos, alguns bons, outros ruins, nem todos podem ser bons, mas eu convivo com todos há um bom tempo, já. Então, é fácil parar para às vezes inútilmente tentar fazer alguma associação dos meus pensamentos com alguma outra coisa, por que às vezes eu acabo por ser muito injusto comigo mesmo, acabo parando mais algum outro pensamento, plano, apenas por que ele teve em algum outro momento uma divagação contrária à ideia inicial. Essa dissociação das minhas ideias, é algo que me deixa sempre tão confuso, que é como se eu simplesmente não soubesse para onde ir, eu tenho medo das minhas certezas, medo das minhas incertezas, me parece bem digno ter esperanças, sonhos e incluir outra pessoa neles, embora eu mesmo já tenha dito o contrário em algum outro momento, eu estou sempre me modificando de alguma maneira, chego onde eu quero, ou não... Eu tento, ser a pessoa ideal, quem sabe, pra quem é ideal pra mim, aqui dentro do meu coração e dos meus pensamentos... Embora às vezes eu mesmo acabe me sentindo fora disso, como se em algum lugar eu estivesse fazendo as coisas da maneira errada, estar fazendo diferente da maneira que poderia fazer com que as coisas pelo menos chegassem bem perto de um entendimento mútuo. Eu sou o maior colaborador à reciprocidade, e acredito que sempre, para que você tenha alguma coisa, você precise dar outra em troca, e se recebe algo, seja suficientemente consciente a ponto de passar adiante o que recebe, devolver de bom coração e sentimento, tudo o que lhe é dado, desde um 'bom dia', até um beijo da pessoa quem você ama, é tão bom poder retribuir com outro beijo amoroso e assim fazer com que as coisas naquele momento sejam as mais perfeitas possíveis.
Eu me espantava com algum dos meus pensamentos mais realistas, ou os mais sonhadores e fantasiosos, pois tenho ambos até o momento em que alguma coisa muda dentro de mim, e este catalizador para as minhas esperanças, sonhos e planejamentos aparece, faz com que tudo seja, de alguma forma muito mais bonito neste mundo tão... Sei lá. Eu tenho medo das coisas que eu posso dizer, pois eu não gostaria de ser responsável por algum mal entendido que trouxesse tristeza, pesar. Como um portador de boas notícias, queria que minhas palavras fossem doces como o mel, bonitas como as rosas, suaves como um belo lenço de seda, queria que todas as minhas palavras soassem como melodia ante aos ouvidos do interlocutor alvo delas, ou melhor, aos ouvidos da pessoa a quem eu amo neste momento. Por que às vezes parece que eu estou fazendo diferente disso? Eu tenho medo de ferir e novamente perder a pessoa que eu amo.
Eu tenho medo de tanta coisa, para ser bem sincero... O futuro me assusta, agora, o fato de eu pensar nele de uma maneira diferente por a ter em minha vida, faz com que grande parte dos meus medos relacionados ao futuro desapareçam, mas ainda assim, possuo alguns...

Você já parou pra pensar no quê te causa medo?

Algumas pessoas associam certas ações aos seus medos, mas, ao meu ver, ações por medo são bem comuns em animais, que atacam quando se sentem ameaçados. Varia muito de pessoa para pessoa, o que ela faz quando está com medo, algumas se afastam, algumas escondem eles em segredos bem protegidos, algumas desabafam... Tudo depende, mas às vezes tudo se torna apenas um grande mal entendido. Já vi gente dizer uma coisa, mas nunca fazer isto que diz, o que deseja e tem vontade, por medo.

Por que eu me importaria tanto com os meus pensamentos, quando nem ao menos eu posso me importar com os dos outros, por simplesmente não me deixarem fazê-lo?

Eu queria que todas as minhas confusões fossem embora, e queria poder entender bem e com clareza, todos os sentimentos existentes nas pessoas que me cercam, mas eu sinto como se eu estivesse em um lugar, e cada pessoa isolada em uma ilha, e a ponte de palavras, dos seus pensamentos mais profundos simplesmente não existe, por falta de comunicação.

Quero poder entender a mim mesmo algum momento, pra saber exatamente o que dizer às pessoas, à ela, pra expressar exatamente tudo o que eu sinto, uma das minhas esperanças, é essa.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

The world is not that difficult

Preparando um pouquinho o que eu ia escrever nessa madrugada, li mais um post maravilhoso da minha melhor amiga, Jé, e parei para refletir um pouco sobre as fases e mudanças que acontecem na nossa vida, acho que talvez a parte mais tempestuosa pra mim seja a mudança de pensamento, que se tornou bem mais frequente do que nos meus tempos de adolescente, onde eu era bem menos inconstante, responsável, flexível e confiável. Hoje em dia, esssa tal flexibilidade me causa algumas contradições internas, então, constantemente eu tenho que parar e pensar em cada uma das minhas hipóteses... Embora pareça o contrário, me tornei mais impulsivo, inconsequente e menos, bem menos calculista. Isso em determinados momentos é bom, tem me servido bem... E mal, minhas decisões impulsivas se tornaram cada vez mais comuns e estas são as que mais me prejudicam a curto e longo prazo... Eu ainda insisto em sonhar, ainda insisto em traçar planos para todos meus prazos... Eu li aquele post e pensei: Céus, estou aqui há 20 anos já... E quanta coisa boa e ruim já vivi? Eu penso se realmente vivi, quando vejo que há pessoas da minha idade com um caminho traçado de maneira totalmente diferente... Situações diferentes, mesma época, condições justas, acredito, me sinto um pouco melhor ao perceber que com a gama de estímulos e exemplos, eu não tenha me tornado um drogado, bandido, etc. Alcoólatra e pseudopedófilo nem conta, tenho meu trabalho, minhas responsabilidades e total consciência dos meus atos. Hoje, em especial eu fiquei pensando no que me tornei, no que estou fazendo... Estou acordado às 3 da manhã, armado, cuidando instalações de uma instituição... Enfim, isso paga minhas necessidades, um 'homem' tem que se virar...
Eu paro e penso como estarei daqui há 10 anos, minha força de vontade está defasada, eu fico desanimado com o que isso pode me acarretar. Ainda tenho tanto tempo pela frente, eu não acho que tenha vivido o bastante, e talvez nem queira, me assusta pensar no quanto posso viver, quero poder cumprir meus objetivos primários, básicos, pra tentar ao menos me tornar realizado nessa vida.
Eu me lembro daquela época em que tudo pra mim parecia tão difícil, quando eu esbarrava nas minhas limitações, e as dava razão. Tá, as coisas ainda são um pouco difíceis, mas aprendi a lidar um pouco mais com minhas limitações, tanto em como aceitá-las, quanto em como vencê-las, meu amadurecimento precoce, me tornara uma pessoa rígida de conceitos falhos, coisa que, aos poucos, ao libertar mais meu lado infantil que eu havia aprisionado, pude temperar um pouco dessa personalidade que nem de longe está completa e que ainda atrai e afasta pessoas, não conseguimos agradar a gregos e troianos... Eu imagino, quanto tempo essas mudanças durarão, e por quanto tempo ainda serei capaz de mudar, me transformar, espero que por bastante tempo, para não estacionar no ponto onde torne meus medos realidade, aí sim, posso completar meu complicado objetivo de dar sentido à minha existência mundana.