terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Happy New Fucking Year

 

Eis a hora de uma retrospectiva sobre esse ano, que passou até que rápido, uma vez que eu esperava que fosse um pouco mais lento, eu tô ficando velho...

- Janeiro

Não houve nenhum evento significativo em Janeiro, minha vida parada não permite que aconteçam lá grandes coisas... Só o aniversário do Fael, e mais uma vez esqueci de jogar ovos nele...
Janeiro tende a ser aquele mês com quase nada pra se resolver, tendo em vista que eu já não estava mais estudando, realmente não tinha mais nada pra que eu fizesse, fora que me apresentei para descobrir se serviria ou não ao exército nesse mês, por um momento pensei que fosse para Santa Maria, porque todos os que estavam no mesmo box que eu estavam sendo mandados para aqueles lados. No meu caso, fui parar perto, em Porto Alegre mesmo.

- Fevereiro

Fevereiro, 09.
Foi quando cortei o meu cabelo, eu gostava tanto dele, mas pelo menos ganhei algum dinheiro nisso, mas mesmo assim era o meu cabelo que eu estava cultivando desde 2004. Tudo porque eu havia sido designado para um quartel, mas achei que já fossem me cortar o cabelo lá mesmo, então eu fui às pressas resolver isso. Cortei, fiquei com o cabelo que eu não usava mais há uns 5 ou 6 anos.
Fevereiro, 11.
Foi quando me apresentei, achei que já ficaria servindo naquele momento mesmo, mas tudo isso se arrastou por quase 1 mês, e depois de ir, ir denovo, finalmente decidiram quem iria servir.
Fora isso, Fevereiro não foi dos mais agitados, mas eu me apresentei mais umas 6 ou 7 vezes durante o mês. E sofri uma destensão no ombro direito no dia 27.

- Março

Março, 3.
O dia em que me apresentei já para o serviço militar, com direito à formatura de incorporação e tudo, haha. E assim seguiu adiante meu tempo de internato e coisas do tipo, foi bem estressante, mas eu, sinceramente esperava muito mais do exército, se servir é realmente isso, me decepcionei com o básico.
Eu lembro que na primeira semana de internato eu não via a hora de ir pra casa, mas depois que me acostumei, deveras rápido, eu resolvi simplesmente 'curtir' o momento, até começar a tirar serviço...

- Abril

Outro mês sem muita importância, a única coisa que tinha nele era meu aniversário, o campo, entrega da boina e só, nada de mais agitado, continuei sem sair muito de casa, e jogava videogame com meus amigos de vez em quando...
Abril, 12.
Meu aniversário, eu estava de missão na ExpoEx, mas o Glênio tirou por mim se eu tirasse por ele domingo, no final a dele foi mais difícil, eu sempre me ferro... Nesse dia, fui ao AnimeXtreme, juntamente com o Yuri e o Daniel, a melhor parte foi o Daniel ter simplesmente sumido o evento todo, assim eu e o Yuri aproveitamos bem o evento sem ter que aturar ele. Foi um dia chuvoso, passei 3 horas na fila pra entrar, mas mesmo assim valeu a pena, embora não tenha sido dessa vez que eu tenha encontrado alguém pra mim, haha, eu ainda sonho em viver uma comédia romântica.
Abril, 15.
Ida ao Campo de Instrução de Butiá, para a realização do exercício de campo, realmente o lugar é interessante, e descobrimos que o inferno é verde e não é tão quentinho que nem lá embaixo...
Marchas, pistas, desmoralizações, cansaço, fome... Diversas privações, mas mesmo assim foi essencial para a nossa formação, e também, ensina alguns novos valores às pessoas, eu, pelo menos guardo novos que aprendi lá.

-Maio

É incrível como meu ano é sempre assim, um mês é só mais um mês, nada acontece, e ainda tenho que aguentar eu mesmo reclamando. O bom, foi o aumento ao salário dos militares em serviço obrigatório.
Maio, 10.
Festa de aniverário da rádio Pop Rock, eu fui, me diverti, ri e dancei... Sozinho. Só pra variar?
Eu costumo fazer isso mesmo, sair sozinho e voltar sozinho, vou curtir em peso minha melancolia e solidão, às vezes companhia pra essas coisas faz falta, novamente não pude começar a viver uma comédia romântica, nem um drama. Nada.
O único evento expressivo de Maio foi esse. Fora a apresentação na minha nova seção no CMPA. Gostei.

-Junho

Nada aconteceu, realmente NADA, foi um dos meses mais parados deste ano, tão parado que eu nem sei, a única coisa que aconteceu foi minha escala de serviço ter caído em 48 horas o mês todo.

-Julho

Um mês apenas com três coisas que realmente tenham sido boas...
Julho, 5.
AnimeWorld, Yuri, Daniel e eu. Fomos pra lá, embora eu não quisesse muito, o Daniel acabou indo junto (ele tende a ser bem inconveniente e os assuntos dele, irritantes.), mas apesar de tudo isso conseguimos nos divertir bastante, mas desta vez ele não fez como no Xtreme e fez o favor de sumir. Nesse dia comprei meu tão sonhado (desde o AnimeXtreme) manto da Akatsuki.
Julho, 6.
Novamente AnimeWorld, mas desta vez o Daniel não foi, e nesse dia estava realmente bom! Apesar de um dia quente, estava muito bom. Ficamos lá até tarde, e assistimos ao show do Akira, foi demais.

-Agosto

Nada demais, inclusive foi pior ainda.
Serviço no dia em que aconteceu uma reportagem sobre cosplayers no Rua da Praia, perdi toda a ação e diversão.
Agosto, 16.
AnimeZ, aquele evento tava uma porcaria, eu estava saindo de serviço no dia, estava cansado e tal, mas além disso, foi completamente ruim pra mim, não que eu quisesse sair por aí pegando geral, mas as vezes simplesmente me sinto mal por ver todo mundo acompanhado e eu não. Eu não fiz nada, nem o Chunnin Shiken.
Agosto, 17.
Mais um dia de Anime Z, eu não queria ter ido, really, na verdade nem sei porque eu fui, foi basicamente a mesma coisa, e ainda voltei com aquela sensação de ter apenas perdido dinheiro, a única coisa boa foi a compra da minha Katana, só.

-Setembro

Setembro mais um mês que não lembro de nada, a única coisa que foi mais ou menos legal que me aconteceu foi ter conhecido uma menina no ônibus, mas não deu em nada, mal e mal em amizade e acabou a história...
Mês inútil.

-Outubro
Tinha mais uma edição de AnimeXtreme esse mês, pena que eu não pude ir, este foi o mês em que as coisas começaram a ficar estranhas pra mim...
Outubro, 11.
Primeiro dia de prova para a EsPCEx, Geografia-História, Química-Física, eu fiz, e nessas fui mais ou menos bem, foi interessante, era o mesmo dia do AnimeXtreme, se as provas fossem pela manhã, como sempre foram eu poderia ter ido aos dois, mas como foram a tarde, fiz a prova e fui pra casa, nesse dia, quando cheguei no local da prova, fecharam os portões, quase me atrasei.
Outubro, 12.
Segundo dia de prova, Português-Matemática-Redação, as fiz e na de matemática não fui dos melhores, mas tinha algum potencial, mas errei na redação, o que anulou minha prova, que triste... Segundo dia do AnimeXtreme e novamente não pude ir, mas desta vez não me atrasei pra prova, mas igualmente, fiz e fui pra casa.
Outubro, 19.
Dia de corrida no Gasômetro, fazer parte da equipe de corrida do Colégio é uma maravilha, pelo menos era quando o Capitão ainda tava lá, fomos todos correr a Meia Maratona no Gasômetro, fiquei em 7º, de 32 equipes, fiquei bem contente, mas queria ter ganho.
Nesse dia chegavam as delegações para os Jogos da Amizade do Sul, e eu estava de serviço e não vi nada.
Outubro, 20.
Saí de serviço mais cedo para a realização do meu curso Básico em Logística, no SENAT, saí tarde, não sabia onde era, me perdi, cheguei atrasado, mas cheguei, alguém deveria ter me ajudado...
Curso legal, pessoas interessantes, é legal conhecer caras de outros quartéis, todos sempre têm muita história... Pena que a cada 3 palavras, 2 e meia estão relacionadas ao quartel.
Em termos, Outubro foi meia-boca.

-Novembro

O mês começou e eu no curso, apoiando concursos do Colégio e coisas do tipo... Missão todos os fins de semana, mas esse mês foi um pouco mais interessante, pelo menos.
Novembro, 08.
Encontro com um pessoal que até então eu só conhecia por um chat de MsnGroups. Foi muito legal, e esse pessoal agora se tornaram bons 'amigos'. Neste dia fomos expulsos de lugares e tudo mais, e à noite eu ainda tinha um jantar com o Kenta, a Etiene e duas amigas dela, Fernanda e Marcela, duas pessoas sensacionais, devo dizer. Foi legal, mas este foi um dos dias mais cheios da minha vida e pra ajudar, eu me atrasei, a sorte foi que elas se atrasaram mais ainda. Lucky.
Novembro, 15.
Anima Heroes, eu estava saindo de serviço nesse dia, pra variar, fui aproveitar o evento, esperando que uma peruca que me seria emprestada ficasse ao menos parecida com o cabelo de Uchiha Itachi, mas não seu, acabei passeando com meu manto por lá. Fomos almoçar, o pessoal e eu no Bourbon Country Ipiranga, foi uma peregrinação épica e só comemos besteiras. Encontrei com um dos caras do curso, que me apresentou a irmã dele. Enfim o dia foi até que bom.
Novembro, 16.
Dia de prova para a EsSA, Português, Matemática, Geografia, História e Redação, nessa sim eu fui super bem, estou bem empolgado em ter passado, vou pra bem longe daqui, really. Então quando voltei ao quartel pra trocar a roupa e ir pro Anima Heroes, foi junto o Gabriel, talvez o único de outro ano que eu mais converse, é um cara legal e gosta de animes, não pode ser uma má pessoa. Fui ao AnimaHeroes, encontrei o Renato e andamos por lá até achar o Douglas, foi então que me chamaram pra ir ver a Carol quando sei lá achei o Yuri e sua namorada e digo, eu e ela juntos não prestamos, foi quando realmente me diverti no evento, quando me uni a ela pra incomodar todo mundo!
Novembro, 17.
Greve no curso, infelizmente. Dia de termino adiado, consequentemente, serviço no sábado pra mim e já estava certo sexta...
Novembro, 23.
Dia interessante, acordei cedo pois estava de serviço, fui pra redenção com o Luiz e o Jeconias, conversamos, rimos e vi uma pessoa deveras interessante, quando fui falar com ela constatei que era muda, e não sei linguagem de sinais, que droga, mas depois consegui conversar com ela (alguns dias depois, obviamente, é uma boa pessoa.), nesse dia ia encontrar minha super amiga, a minha versão feminina nesse mundo, a pessoa em que me espelho, a Jéssica, e nos encontramos, nem sei de onde tiramos tanto assunto, mas enfim, ela é uma pessoa fora de série, simpática, bonita, inteligente, divertida... E encontramos umas amigas dela lá, a Rafa e a Paty, conversamos a 4, e fui levar a Jéssica pra usar o banheiro no Colégio... E lá todos pensaram que ela era minha namorada, que absurdo... Até eu explicar que fucinho de porco não é tomada eles já tinham espalhado o boato por aí. Mas consegui esclarecer tudo, não quero que nada pese pra ela.
Novembro, 29.
Eu fui encontrar com um pessoal na Casa de Cultura, mas o pessoal estava todo disperso, uns na Casa de Cultura, outros no Gasômetro, outros na Redenção... Estava acontecendo o Japão na Redenção.
Então uni o pessoal que estava nos dois pontos e fomos pra Redenção, o pessoal que se movia pela rua, cerca de mais de 50 pessoas, todos eram do meu orkut, o movimento era chamado pelos meus amigos de meu orkut, haha. Enquanto isso eu conversava com a irmã do Douglas, chegando na Redenção, ficamos eu e a Aline, andando por lá, de mãos dadas, abraços, carinhos e coisas do tipo, foi legal, pena que durou só aquele dia, haha. E quando cheguei em casa ainda estava um estresse só por conta de brigas de família entre minhas irmãs.
Novembro, 30.
Saí antes que acordassem aqui em casa, porque sempre que tem esses estresses familiares acaba sobrando pra mim como se eu tivesse culpa, apenas com o pessoal do chat, conversamos, rimos e bebemos, foi muito interessante, estava presente o Daniel pra incomodar.

-Dezembro
Dezembro, o último mês do ano, pela lógica. O mês em que eu começo a pensar em todos os anteriores e fazer os balanços dos acontecimentos pra determinar se foi ou não um bom ano, sempre faço isso.
Dezembro, 6.
Fim de semana legal, saí e me diverti com o pessoal, ri, bebi e caminhei, quase fui expulso da Casa de Cultura por causa do Daniel, que raiva... Mas em sumo foi um bom dia.
Dezembro, 7.
Saí pra encontrar denovo com a Aline, Douglas, Renato  e umas amiga delas e um amigo do Douglas, lá não tive a oportunidade de falar com a Aline, pra esclarecer algumas coisas, tanto por causa das amigas dela como por causa do Daniel, o que realmente me deixou p da vida, convenci o Yuri e o Fael a irem, estava legal, quando eles foram pro Shopping Total, resolvi ficar na Redenção mesmo com meus amigos, ainda mais que o Robert tinha bebido e isso não podia acabar muito bem, pra evitar eu saí de perto.
Aconteceram mais algumas coisas desagradáveis, esse dia não foi dos melhores, mas no ônibus voltando pra casa depois desse dia ruim, uma guria surtada me cutuca e pergunta se sei que ônibus é, sim, eu achei ridículo, mas respondi e começamos a conversar, ela é legal, muito simpática e bonitinha, mas muito maluca, uma boa amiga pra sair por aí viajar, mas nela vi algo que me deixou meio mal o resto da semana, fora que estou ficando meio doente.
Dezembro, 13.
Dia em que eu sairia de casa... Tinha um passeio (?) para o Sítio do Beto, mas fiquei realmente com preguiça e fiquei em casa dormindo. Nesse dia, algo diferente aconteceu, alguns de meus sentimentos mudaram e alguém na minha cabeça começou a perambular.
Dezembro, 14.
Todo mundo na Redenção e eu de serviço, ao menos foi no Colégio, e minhas grandes amigas, Thaty e Lucy foram me ver no serviço, foi legal. Conversamos, rimos e viajamos bastante, todo o possível tendo em vista que eu estava fardado e de serviço.
Dezembro, 21.
Novamente Redenção, apesar de repetitivo é um programa realmente legal, é muito bom poder sair para esses lugares de vez em quando, embora não tenha feito nada de mais, voltado na mesma em que saí, mas me diverti à medida do possível.
Dezembro, 24.
Saí de serviço, extremamente cansado - desanimado. Enfim, queria fazer algo de diferente neste dia pelo menos uma vez, né. Ainda bem que este foi diferente dos outros, foi o primeiro Natal sem brigas familiares... Talvez se deva ao fato de eu não ter participado desta vez.
Dezembro, 25.
Tirei serviço, amanhecido, aborrecido, triste, desanimado, chateado e cansado. E nem pude dormir durante o dia com o Sgt mais vagal da história do eb.
Dezembro, 26.
Abri a Caixa d Pandora. Disse tudo o que queria/sentia. Expus todos meus sentimentos, coloquei as cartas na mesa, joguei pra ver, mas o resultado e o ganhador é o mesmo de sempre, pelo menos, apesar da tristeza, me aliviei.
Dezembro, 28.
Novamente, Redenção. Saindo de serviço, ainda mal pelo acontecido do dia anterior, resolvi afogar as mágoas na bebida, maldita hora em que fui fazer isso... Bebi bastante e coisas bem variadas, umas misturas que estavam na cara que não acabariam bem... Encontrei, ao menos a Mary e a Juh na redenção também  e falei com elas... Fizemos, Thaty e eu com que uma das 'ogras' da Redenção pegasse o Fael. Pelo menos isso.
Dezembro, 29.
Último serviço antes da dispensa de Ano Novo. Meu descanso, minha redenção. Passei mal o dia inteiro, à base de sal de frutas e refrigerantes, tudo em prol de uma melhora que só veio no dia seguinte. Estava com o estômago fraco, devido às misturas alcoólicas do dia anterior e somado com meu sono que estava depois de mesmo bêbado ir dormir depois das 03:00.
Dezembro, 30.
Dia da liberação para a dispensa. Saí de serviço, quase fui pego pra missão, se não me escondesse...
Dezembro, 31.
Dia em que tudo volta àquela mesmisse, quando eu, sozinho mais uma vez, penso e imagino várias possibilidades, faço planos e promessas, para esse ano que está chegando, ponho fé e confio na velha história de 'Ano Novo, Vida Nova' pura balela. Denovo, alimento minhas esperanças, faço a velha lista de objetivos para 2009. Só esperando pelo balanço final em dezembro de 2009 denovo.
Que droga...
Queria que as coisas realmente mudassem com essa droga de ano novo...

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

I know I make mistakes

Eu estou simplesmente cansado de tudo isso, cansado de sempre errar, tentar fugir acabar caindo sempre no mesmo buraco, é deprimente o modo o qual eu perco o controle das coisas, cada vez que tento me afastar de tudo isso, acabo me aproximando mais, o que é terrívelmente ruim. Tenho o péssimo costume de mudar as coisas, geralmente pra pior, é exatamente por isso que eu já nem falo mais tanta coisa, eu sei que o efeito das minhas palavras nem sempre são os mais agradáveis aos ouvidos alheios, e a última coisa que preciso é ficar influenciando linhas de pensamentos alheias. Se eu falo demais, acabo mudando tudo.

Eu nunca aproveito o momento em que eu realmente deveria ficar em silêncio. Aí, falo demais, me aborreço comigo mesmo, fico de mal humor, e as outras pessoas, sem culpa, não ajudam me falando sobre coisas que realmente não me interessam nem um pouco. E nem ao menos quero cortá-las. Deixe-as serem felizes, seu mal amado de uma figa.

Este dia tinha tudo pra ser ruim, foi péssimo.
Começo caindo da cama, sal no café da manhã, revelações... Que droga, porque nunca posso ter um dia bom?

A pior parte é estar sentindo novamente a dor de estar vivo, dor essa a qual eu já havia me habituado, me anestesiado. Enquanto andava na rua, caminhava sobre o meio-fio. Aquele velho trilho.

Estava pensando um pouquinho mais, porque tudo isso realmente me importa? Eu NUNCA consigo, é fato. Eu, idiota. Como uma criança mimada que detesta perder vou lá e tento, quebro a cara e choro denovo.

Preciso apenas do suficiente para não sentir mais nada disso, essa vida me perturba e eu não tenho me ajudado, preciso de algo que deixe tudo bem mais suportável. Mas é difícil, afinal, nada pra mim é fácil, quando vem fácil, vai fácil... E quando vem difícil também.
As coisas têm sido tão passageiras que às vezes nem sinto vontade de vivê-las.

Estar aqui me incomoda tanto quanto uma coceira na ponta do nariz quando se está amarrado.

domingo, 21 de dezembro de 2008

If I could change, would you be there to see it?

"If I could change the world,
I would be the sunlight in your universe
You'll think my love was something good
Baby If I could, change the world."

Quantas vezes já parou e se perguntou se realmente tudo aquilo valia alguma coisa? Situações, eventos, coisas desse tipo, tudo isso realmente importa? Normalmente se vê algo que achamos interessante, vamos de encontro disso, e naquele momento tudo parece bom. É como quando nos machucamos fazendo algo que sabemos que pode nos machucar, no momento em que fazemos, sabemos que há a possibilidade de nos machucar, e mesmo assim, ainda estamos lá, flertando com o azar, tendo em vista todos os efeitos negativos daquelas ações, mas momentâneamente preparados para as consequências posteriores, é inevitável.

Por esse motivo sempre fui o tipo de pessoa que pensa demais, pensa duas, quatro, seis vezes antes de fazer qualquer coisa, o cara que mais pensa do que faz, essa é a verdade, mas se eu me jogasse de cabeça em tudo, talvez poderia ter mais do que pude conseguir apenas pensando, mas mesmo assim, meu senso de auto-preservação faz com que eu ainda queira pensar bastante antes de executar qualquer ação. Mas também sou humano, também tenho meus impulsos, que são os que mais me prejudicam a longo prazo, sou o mestre das escolhas erradas. Ao passo disso, vejo que não sou o único que faz essas escolhas erradas, vejo que não sou o único que costuma agir por alguns impulsos, e pior, têm pessoas que só conseguem agir por impulso.

Esse pensar, faz com que eu me prepare, infelizmente sempre para o pior, e de fato, é algo que vem a ser mais ou menos plausível, uma vez que sendo pessimista em relação às coisas as quais pretendo fazer, me preserva da decepção, por esperar sempre menos, quando vem mais, traz consigo um sentimento de vitória, logo, pensar assim vem a ser algo bom. Queria poder dizer ao menos uma vez que o bom resultado foi exatamente como o esperado. Eu me preparo para não ser surpreendido pelo ruim, mas acabo sendo surpreendido pelo bom, enfim, acaba dando quase na mesma.

Estive pensando seriamente em mudar de lugar, essa permanência me faz com que eu me acomode, estou precisando viver alguma aventura, algo novo. Ainda vejo boa parte das situações alheias com um pouco de inveja, não consigo evitar, mas mesmo assim, já tem sido com bem menos intensidade como já costumou ser. Minha mente anda um caos, e sinceramente não me deixa raciocinar direito diante de meus medos, sentimentos, etc. ainda tenho muito o que mudar em mim, mas acredito que aquelas mudança iniciadas anteriormente, têm acontecido pra bem, só que infelizmente, ainda estão no início, fase BETA, muita coisa ainda pode ser mudada acerca disso.

Lendo no blog da Jéssica, minha versão feminina, vi que não tenho tido mais tanta inspiração para escrever, mas que os textos dela têm sido cada vez mais majestosos, impressionantes. E cada vez mais faz com que eu me identifique bastante com as coisas que ela expressa lá. Lendo sobre a parte de se reerguer sozinho, percebi que mais ou menos ao mesmo tempo atrás passávamos por quase a mesma situação, e que, ambos conseguiram se reerguer sozinhos. Eu acredito ter o diferencial de já ter passado por exatamente a mesma coisa antes, mas daquela vez, havia entrado em minha vida, uma pessoa que me ajudou a me levantar daquele tombo, sim, foi mais fácil. Sou grato até hoje, não sei o que teria acontecido, esta pessoa chegou em minha vida no momento em que eu mais precisava de alguém, just in time. Eu queria poder fazer o mesmo por alguém, estou precisando encontrar uma pessoa a qual altere minha existência, mas que altere a sua pela minha simples presença, afetar e ser afetado.

Enfim, o ano agora está no final, estamos há 10 dias do ano novo, sempre que chega o fim do ano eu penso: Poxa, esse ano passou rápido, percebo que, estou ficando cada vez mais velho e que minhas possibilidades, não aumentam com a idade...

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Afraid to be broken

 

É tão deprimente o modo o qual o mundo moderno tem sido conduzido, pelo menos para mim, que tenho o defeito de analisar demais e pensar demais, isso se mostra bom em alguns momentos, mas enfim, não é sempre. Pra variar estive pensando bastante sobre as situações e circunstâncias, e novamente me acontece algo que me faça pensar, é incrível o jeito que pequenos gestos meus refletem o completo caos do meu dia-a-dia, mas mesmo assim, ainda tenho conseguido ministrar com um pouco mais de maestria minha própria história...
Venho de algumas semanas me sentindo bem estranho, fora que estava de fato ficando um pouco doente, mas estava 'lutando' contra isto, não era a primeira vez que me acontecia... Estive pensando um pouco, como é possível que algumas pessoas se desinteressem tão rápido por algumas coisas, é estranho, tudo em minha vida chega a um 'climax' e de repente cai de uma maneira estrondosa, tão rápido e repentino quanto a sua ascenção.
Mas é sempre assim, as pessoas se cansam, se desinteressam, não creio que sempre haja algum 'interesse', mas há alguma coisa um pouco mais fraca que isso, que faz com que as pessoas tenham determinadas atitudes. Mas logo se cansam, não sou o mais indicado para julgar os outros, pois eu também me canso... Não com tanta intensidade, eu costumo me agarrar no pouco que tenho, pois quem nunca teve muito, não tem lá o direito de escolher demais. De repente você resolve que vai dar àquilo alguma chance, alguma perspectiva, alguma esperança, você até tenta se interessar, e por um breve momento pode ser que até se interesse, mas isso logo se apaga, perde a graça e desinteressa.

Não posso dizer que isso exatamente aconteça comigo, pois eu dificilmente me interesso para que possa me interessar, de fato, eu tenho pouco ligado para algumas coisas, a verdade é que muitas vezes sequer me desperta curiosidade, não posso julgar os outros, mas acredito que o 'dar chance' tem que passar além daquele momento, daquele impulso. Acho terrível quando do alto as coisas chegam ao nível mais baixo compreendido. Se você não vai dar tanta importância ao momento seguinte, não dê corda para a outra pessoa se enforcar, é crueldade, com certeza não gostaria que fizessem o mesmo com você.

Eu sempre parti do pressuposto de que não se deve fazer com os outros o que não queremos que façam com nós, seria bem mais digno expor todas as cartas logo de cara, algo como: 'pois bem, aqui estou eu, é isso que realmente quer pra você?' (Sim, aqui estou falando de amores novamente).

Eu tenho deixado passar muita coisa, sempre que penso em escrever e postar algo, minha opinião acerca de determinado assunto já mudou completamente, eu ando em uma confusão enorme... E os pensamentos, então? Ah, os pensamentos que povoam minha cabeça me trazendo sensações as quais eu queria esquecer... Mas infelizmente ainda não posso controlá-los.

Eu queria pelo menos uma vez dizer que fiz a escolha certa, sem que fique o mínimo de sensação de foi de longe, uma das piores escolhas que eu tenha feito, é tudo tão confuso e complicado pra mim, mas enfim, eu tenho me queixado pouco, porque se eu permaneço neutro assim, me preservo mais, e é bem o que eu tenho feito. Não tenho andado muito bem, mas dos meus males esse é o menor.

Eu tenho percebido muito bem como meus pensamentos têm sido armas poderosas, principalmente contra mim mesmo, eu sou meu pior inimigo... Sempre a mesma choradeira de sempre, quem sabe?
É visível meu cansaço quanto à tudo isso...

O quanto você suporta, até que não consiga mais manter coisas que sim, devem permanecer em segredo, com você?
Achava que meu limite era pequeno, mas ele é deveras maior do que eu esperava, pra disfarçar eu sou bom, pelo menos nisso.

Queria, sim, ansiava para que tudo o que me pareceu tão empolgante desde o começo da semana passada fosse real, fosse enfim algo consistente que estaria chegando em minha vida, tem faltado isso, consistência, tudo tem sido tão efêmero... As pessoas têm feito juizo errado sobre minha pessoa, não que eu dê muita importância, se minha consciência está limpa, tudo ok... Mas enfim, não estou fazendo nada do que posso aparentar, e isso é meu maior trunfo, fodam-se os outros.

Estar assim é uma opção, fingir ou tentar mudar, também.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Heaven for the weather, Hell for the company

 

"The shadows never seemed to comfort me
(I don't want to feel this way)
How many little lies will make us say
(I don't want to feel this way)
Hide the truth from my eyes I will never know
I will never know
And tear the sun from my sky
'Cause I will never know"

 

Revolução... Essa seria a palavra certa.
Sempre penso que alguma mudança está para acontecer quando começo a pensar dessa maneira, mas na verdade só estou mascarando um certo comodismo, mas desta vez, a mudança realmente começou, sempre que elas "começavam" eu apenas pensava nelas, e mais tarde esquecia, e achava que isso significava que algumas coisas teriam mudado, mas era ilusão... Comecei a anotar algumas coisas, anotar os objetivos que possuo, as coisas que tenho aprendido, as coisas que as pessoas me falam e fazem, ou as que falam e não fazem... Ou as que fazem e não falam... Eu sempre tenho alguma maneira de descobrir esse tipo de informação, e as estou condicionando para uso futuro.

Este livro, vai me ajudar a não esquecer as coisas importantes que estou aprendendo sobre mim mesmo, técnicas que pretendo usar, técnicas que estou aprendendo, tudo aponta para um bom desenvolvimento desta atmosfera de mudanças, mudar é bom, e eu estou precisando.

Eu tenho precisado de adrenalina, de uma aventura, mas ninguém quer nada, haha. Então to procurando alguma por conta própria. Posso dizer que esse curso de Logística foi de longe a melhor coisa que alguém já fez por mim, porque eu to aprendendo coisas demais que posso usar para a minha vida amorosa e não para os negócios!

Esta postagem está para ser editada, aguarde!

domingo, 28 de setembro de 2008

It's just my faith, the absolute truth.

Muito tempo sem escrever, apenas planejando o que iria, ainda bem, porque com tudo o que tenho passado, qualquer post anterior a esse e posterior ao do dia 17, seria simplesmente a mesma coisa talvez descrita com algumas palavras diferentes. Essa última semana, passei inteira esperando que chegasse o fim de semana, porque ao que parecia, esse fim de semana prometia não ser tão monótono, uma vez que eu teria o que fazer Sexta, Sábado e Domingo, mas como era de se esperar de mim, não deu nada certo, a saída de sexta feira era ao Odisséia assistir ao show de uma banda de uns amigos, enquanto ouvia o Kenta me dizer e planejar como seria, estava ansioso pra que chegasse, ia ter muitos amigos dele, ia ser a minha chance de estar com mais de 2 pessoas no mesmo lugar. Chegamos o pessoal já estava bem disperso, aliás, ficaram bem dispersos a noite toda, eu havia saído de serviço no dia, estava extremamente cansado, mas mesmo assim tinha resolvido sair, uma vez que eu fiz de tudo pra não cair de serviço na sexta. Ok, pessoal disperso, FAIL I.
Acabei que mais uma vez fiquei sozinho e abandonado lá também... Segundo, tinhamos planejado beber pra caramba, eu não bebo, mas já que ia ser entre muita gente, eu ia abrir aquela excessão... No fim, ninguém bebeu... FAIL II. Acho que não importa onde eu vá, as coisas nunca mudam, as pessoas acham suas companhias e eu acabo sobrando, talvez eu deva freqüentar os lugares errados, porque aonde quer que eu vá, é sempre assim. Eu sobro, começo a caminhar sozinho, começo a invejar algumas pessoas, sinto vontade de ir embora, fico por insistência, volta e meia as pessoas que chegaram lá comigo passam por mim e sempre dizem: "tu tá por aí? Vem pra cá com nós...", aí eu vou e em seguida sou excluido e esquecido de novo, aí recomeço o ciclo... Até que nos encontramos no final e seguimos caminho juntos, eles cheios de história pra contar e eu apenas posso escutar e dizer o quanto deve ter sido legal pra eles... É sempre assim, por isso que nem curto muito sair, além de apenas perder tempo e dinheiro, tenho que ouvir coisas que provávelmente eu tenha presenciado no lugar.

Sábado iamos sair, o Yuri e eu com umas amigas dele do AnimeZ, chegou Sábado e nada combinado, resultado, fiquei em casa sem nada pra fazer e o Yuri teve que fazer sua mudança, agora ele mora aqui do lado de casa, pelo menos é mais perto, era ruim ter que andar pra chamar ele... Pelo menos isso... No fim acabamos nos reunindo na minha casa pra fazer programa de guri: jogar videogame a noite toda.
Domingo, eu ía encontrar minha ex-colega e melhor amiga, Giselle, no gasômetro, mas como não poderia ser diferente, chegou na hora, FAIL, ela cancelou... Resultado, dormi o Domingo inteiro, acordei às 17 horas, e não tinha nada pra fazer desde então... Mais umas conversinhas inuteis pelo msn, mais uma vez esculaxado, mais uma vez ignorado, e tal. Mas isso tá no sangue já.

Cara, como eu odeio essa vidinha, minha porcaria de vida parece estar cada vez pior, eu estava começando a ter uma visão mais otimista das coisas, mas a verdade é que não adianta, as coisas pra mim nunca mudam... Eu sempre fico na mesma situação. E isso tem me enlouquecido, estou começando a surtar, logo eu que tenho uma mente até que forte... Essas pessoas idiotas estão acabando comigo. Eu nunca me importei muito com a opinião dos outros, mas e quando é unanime? Opiniões diferentes existem, e quando sobre mim a opinião geral é a mesma? Quando ninguém fala o contrário? É foda, mas eu passo por isso há uns 8 ou 9 anos, sempre rejeitado pelo mesmo motivo, nunca nada diferente, como isso me enoja, faz com que eu passe a odiar mais ainda as pessoas...
Quando eu vou encontrar a coragem?
Sabe aquela verdadeira coragem de admitir certas coisas que eu sei, no meu âmago, mas tenho medo de admitir para mim mesmo, de abandonar as máscaras que usamos para jogar o jogo da vida, para sair da armadura que a gente veste para não se ferir, quando eu vou perceber que eu tenho que parar fingir quem eu não sou... Porque eu, por que sempre eu tenho que resolver os problemas dos outros, porra eu tenho os meus problemas, porque é tão duro admitir que eu choro também.
Eu tô cansado
Mas eu tô cansado de mim mesmo, das coisas que eu me imponho, da imagem que eu construi pra mim mesmo.
Eu tenho medo
Eu tenho medo de me sentir, não só de me sentir rejeitado, de me sentir sozinho, eu tenho medo de sentir... de perceber que eu não sou a montanha de nervos que eu construi no meu superego, de não ser frio como aço, de admitir que nos escuro longe dos olhos e ouvidos de todos eu choro, meus olhos incham e eu sou humano.
Eu tenho medo das pessoas verem isso como fraqueza e não me respeitarem mais, apesar de já nem respeitarem muito, de verem que eu me importo, e como eu me importo, com os outros. Tenho medo que vejam minhas dúvidas e minhas incertezas, que eu não sou o poço de disciplina e ideologia que eu prego.
E isso é o que mais me incomoda, eu não me enxergo mais, eu tenho medo de mim mesmo...
Eu sinceramente não curto muito essa pessoa que me tornei, mas por hora é a única maneira de não sofrer muito, sou apenas mais um maldito idiota que está vivo apenas para trabalhar, não vou levar absolutamente nada em troca, uma vez que tudo em minha vida é tão breve que não me dá nem ao menos a chance de lembrar... Eu tenho estado tão triste ultimamente, que comecei a ter pensamentos mais negativos ainda, e o pior, ninguém além de mim parece se importar com essa situação, eu entro no meu quarto, me deito, apago a luz... Fico pensando em milhões de maneiras de melhorar, e quase todas, exceto uma parecem impossíveis, imagino situações que nunca vão acontecer, palavras que nunca vou ouvir, é triste.

É, estou precisando de ajuda, sozinho não está dando mais, é tão estranho, sempre me virei sozinho, sempre fui sozinho e isso nunca me incomodou, de fato, era melhor assim... Mas isso não está mais sendo o suficiente, preciso de ajuda, preciso parar de fingir apenas por um momento e mostrar para os outros o quanto estou triste, inseguro e precisando de ajuda... Vejo pessoas felizes por todos os lados, porque quando vejo os outros conquistando o que eu queria ter, parece que pra eles foi tão fácil e eu nunca consegui atingir?
É... Não tá dando... Somebody help me.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

There's something in the air...

"We are part of a story
Part of a tale
Sometimes beautiful, sometimes insane
No one remember,
How it begins..."


Oh, hi.

Normalmente estamos acostumados com um certo caminho a nós imposto, e sequer pensamos na possibilidade de fazer o inverso, ou tomar só uma via diferente... Percebi o quanto as coisas podem ser diferentes se algum dia resolvemos seguir por outro caminho o qual nunca tenhamos passado...
Hoje enquanto fazia minha corrida diária pela redenção, resolvi correr no sentido contrário ao qual estava acostumado, eu nunca tinha corrido no sentido inverso. De repente, a redenção parecia um lugar totalmente diferente, como eu nunca havia visto, parecia que eu nem corria todos os dias ali há 6 meses. Realmente me senti como se estivesse em outro lugar eu simplesmente não reconheci sequer um ponto do meu trajeto, apesar de estranho achei isso muito interessante, e fiquei pensando se tudo na vida pode ser assim, se for isso, o simples fato de eu resolver virar pra trás e tomar o caminho inverso pode significar que posso mudar completamente essa realidade a qual estou vivendo, as coisas comigo nunca são fáceis, really.
Mas até que ultimamente tenho tido um pouco mais de animação e esperança, sinto que tem algo diferente no ar, não, nada mudou ainda. Só quero acreditar que a situação pode ser diferente se eu continuar pensando que vai ser diferente...
Queria me lembrar um pouco do que eu tanto quero esquecer, que por alguma razão, finalmente estou conseguindo esquecer, talvez. Hoje enquanto caminhava em um trajeto qualquer, estava pensando, que da maneira que eu vinha me comportando ultimamente eu estava meio que me afastando da humanidade, não dos humanos, da humanidade, da minha humanidade... Pode parecer um pouco exagerado da minha parte, mas é como simplesmente me senti quando passei por um grupo de pessoas que conversavam em uma calçada, nada demais. Eu não costumo prestar a atenção, com certeza, as pessoas devem achar que eu sou meio anormal, não tiro a razão delas, uma vez que eu enquanto caminho na rua costumo observar o céu, quando existe, a paisagem, os pássaros... Essas coisinhas que são legais e de graça, já que nada posso fazer por mim neste momento.
Seria possível pra mim conhecer alguém com quem pudesse conversar mais abertamente sobre esses assuntos, a qual eu pudesse andar por aí sem que a mesma colocasse intenções inexistentes nas minhas ações? Estou precisando de amigos. Hoje percebi isso. Não tenho feito algum esforço pra encontrar, até porque eu não sei qual seria o lugar certo para conhecer alguém com a mesma linha de raciocínio que a minha, ou pelo menos o mais compatível possível, não sei que ambientes esses loucos frequentam. Hah, nunca parei pra pensar no quanto posso ser indiscreto com meus pensamentos, conversando com um amigo hoje, ele me dizia algo sobre a namorada dele, ele está apaixonado por ela, ambos são bons amigos... Eu olho e pra ser sincero sinto um pouco de inveja do sentimento que há entre eles, lembro do quanto é bom estar apaixonado e do quanto eu queria esse sentimento todos os dias pra mim também. Ele é tão chato, fala dela o tempo todo, mas ao mesmo tempo eu consigo achar isso tão bonito...
Voltando ao meu pensamento e conclusão mais recentes, estou começando a pensar seriamente em pegar simplesmente o caminho inverso ao que estou trilhando, só pra ver no que vai dar, no momento, não tenho nada a perder...

"It hurts when you need me
And I, can't break your fall
It hurts when you can't see
And it hurts..."

domingo, 14 de setembro de 2008

A lack of color

"So are we lost or do we know?
Wich direction we should go?
Sitting around and waiting for someone
To take our hands and lead the way!"


Há algum tempo atrás encontrei uma pessoa com mais ou menos os mesmos pensamentos que eu, pobre criatura, mas enfim, conversando com ela posso chegar a algumas conslusões que não pude chegar enquanto não tinha ouvido outro ponto de vista deprimente sobre a vida. Não sei se isso é bom ou ruim, ela pode ser uma pessoa infeliz, como ou até mais do que eu. Queria poder fazer alguma coisa por ela.
Enquanto conversávamos hoje, vi a seguinte frase no msn dela: "Esperar sentada, no banco de uma praça qualquer, ouvir a voz de alguém me dizer 'posso sentar aqui?". Frase essa que me deu muita vontade de escutar a música Wake UP dos Lost Prophets, então lembrei de quando eu pretendia apenas esperar que alguém aparecesse e me pegasse pela mão e me mostrasse o caminho, esperei, esperei e esperei. Tanto que resolvi sair de lá e ir procurar por conta própria, claro que não encontrei, afinal a cegueira da minha alma impede que eu veja o caminho, e ficar caminhando errante por aí apenas me faz andar em círculos.
Às vezes eu queria ser melhor compreendido, algumas coisas que falo e faço não são plenamente captadas e aceitadas pelas outras pessoas, muitas dão um significado diferente ao que eu digo, algumas vêem algo que eu não pretendia dizer, nem tudo o que digo e faço tem algum sentido mais profundo do que as simples palavras expressaram, entretanto, muitas coisas que digo e faço têm um significado subliminar muito sutil que se param para pensar, era difícil prever que eu queria mesmo dizer aquilo. Eu gosto desta confusão que eu causo, embora isso me torne um pouco incompreendido, porque entendem uma coisa quando quero dizer outra, às vezes eu sou tão óbvio e ainda assim ficam procurando chifre em cabeça de cavalo...
Simples gestos, como o de presentear com uma flor... Adoro rosas, e adoro presentear com rosas, mas o que muitas pessoas vêem apenas como dar uma flor bonita a uma pessoa que se admire, eu vejo muito mais do que isso, gosto de presentear com rosa, duvido que as poucas pessoas que algum dia já presenteei com rosas tenham entendido o real significado do gesto.
A rosa possui suas pétalas - lindas e cheirosas - e aqueles seus espinhos - afiados e doloridos - Dois extremos que são o melhor e o pior da flor, quando eu dei rosas eu queria dizer exatamente isso. O meu melhor podia ser belo e agradável, mas o meu pior poderia ferir e ser doloroso. Eu tenho medo deste meu pior lado, embora atualmente eu esteja sendo dominado por ele.
Aos poucos eu tenho perdido a visão da beleza da vida, embora eu ainda saiba o que é belo e bom, saiba o que poderia ser de mim se eu tivesse essas coisas, mas não é tão fácil, eu poderia simplesmente me fechar, mas dois extremos tem se mantido neutros. Eu vejo o pior do mundo atualmente. E queria que minha vida fosse um pouco diferente, só o bastante para que eu não me sentisse tão excluido dos acontecimentos. Eu acho que espero muito pela mudança, por isso que estive pensando em mudar um pouco minha abordagem para com minha vida, é possível que dessa vez funcione ou simplesmente se torne mais uma das minha fracassadas tentativas de mudança.
Cheguei a tal ponto de desespero que este fim de semana procurei auto-ajuda pela internet, claro que tudo o que achei foram coisas ridículas, textos pré-fabricados de pessoas "super de bem com a vida", o que não me serviu já que essas coisas geralmente fazem a vida parecer um conto de fadas no qual nem eles mesmos acreditam. É deprimente, descobri que estou melhor sem a ajuda deles, imagine se alguém dá bola praquilo, deve ser um completo imbecil que acorda dizendo: Bom dia sol! Bom dia Nuvens! Pra tudo tem um limite, e agora é
a vez de mais uma vez eu tentar mudar a situação, as cartas estão contra mim, e os fatos também, eu estou em desvantagem mas mesmo assim I'll give it a try. A pior parte de eu tentar mudar a situação é que sempre fico mais deprimido ainda quando essa falha, e tenho meu orgulho, aí eu sento denovo e espero, tanto alguém que me ajude como que meu orgulho se recupere para mais uma tentativa.

"So take a look at me now
There's just an empty space
There's nothing left here to remind me
Just the memory of your face"

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Underdose

"I don't know how to leave this life
All I have is maybe suicide,
I don't know what to do,
Something is killing me..."


É engraçado como os mais diversos pensamentos se passam pela minha
cabeça sempre que saio a caminhar, hoje enquanto retornava pra casa, depois
de estar desde segunda no quartel, percebi que estava andando olhando para
baixo, por algum motivo, que ainda não sei qual, eu não estava muito bem, então
estava apenas me movendo, mal percebi quando cheguei em casa, de tão
compenetrado que estava em minha melâncolia...
Enquanto andava de cabeça baixa, lembrei do que as pessoas costumam
dizer quando nos vêem assim: "Erga a cabeça, anime-se!". Foi então que percebi
num acontecimento a metáfora por trás dessas palavras, que talvez poucas pessoas
tenham pensado... Enquanto eu andava, resolvi erguer a cabeça e fingir auto-confiança,
então, tropecei numa pedra. Foi então que voltei a andar olhando para baixo,
tanto por não estar bem quanto para esquivar de possíveis pedras, foi então que
quando dei uma olhada pra frente, percebo que entra no ônibus uma ex-colega
que não vejo há quase 5 anos... Concluí que se você anda com a cabeça baixa, vai deixar grandes oportunidades passarem simplesmente por não vê-las logo na sua frente. Mas
se esguer a cabeça e confiar demais, pode cair e se ferir de alguma maneira...
Era uma metáfora grandiosa, dois extremos que espero que mais alguém
tenha percebido...
Eu gosto de dias nublados e tristes, mas quando deixa as outras pessoas tristes
consigo me sentir parte disso, me sinto parte do mundo, sinto que não estou sozinho
é claro, não sou um sádico que gosta de ver o sofrimento alheio, aliás, nenhum sofrimento
se justifica, embora singular, me sinto "bem" em saber que nem todo mundo é que
nem eu. Isso é bom...
Às vezes chego a me esquecer do que tudo é feito, ultimamente, me encontro
meio quieto, quando paro por muito tempo em um lugar, fico pensando em coisas,
na vida e acabo desligando da maioria dos acontecimentos da minha volta... É ruim,
não ter ninguém pra conversar sobre, mas ok.
A pior parte disso tudo, é que acabo me tornando meio insensível e cruel com os outros,
eu não gosto de ser assim. Azar.
Vejo as pessoas se queixarem de coisas triviais, que na verdade mal alteram
sua vida, as vezes são tão passageiras que enquanto reclamam, já passou. Claro,
não posso culpá-las, não sou dono da razão nem tão pouco não me queixo de coisas
triviais também, mas acho que poderiam se preocupar mais com outras coisas,
e com os outros, digo isso porque eu mesmo costumo ficar sozinho com meus
problemas e não me preocupar com mais ninguém, o que não quer dizer que eu
não me importe, é que tenho medo de não causar a reação esperada pela pessoa
ao compartilhar seus aborrecimentos comigo, queria alguém pra me contar os seus,
e ouvir os meus...
Momentos me perco em algumas tristezas, o que odeio é ver alguém chorar.
Odeio chorar, Odeio o derramamento desnecessário de lágrimas. Sempre me
entristece ver aquele desperdício de pele, quando vejo um belo rosto envolto em
lágrimas... Só eu sei como.



Today ain't my day, tomorrow wouldn't be good either.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

If you promised not to fade away...

"My life
You eletrify my life
Let's conspire to ignite
All the cells that would die just to feel alive...

And I will never let you go,
if you promised not to fade away
Never fade, away..."




Mais um, só mais um... Hoje acordei confiante e bem, como há tempos não me
sentia, embora uma tremenda dor na perna, por conta de uma cãimbra que tive
enquanto dormia, fora o fato de que dormi no quartel, por "vontade própria"
Acordei e levantei mancando, mas dei início às minhas atividades, e sentia que
poderia simplesmente dominar o mundo.
Saí rumo à minha seção, quando cruzei o portão do quartel, olhei para a rua
comecei a caminhar, enquanto olhava para o céu e pensava comigo mesmo:
"Que dia legal, tempo legal... Temperatura ideal pra mim, nem frio nem quente,
dia claro, mas parcialmente nublado, embora tenha algum sol, todos os dias
poderiam ser assim... Queria que todos fossem assim...Hoje é um bom dia, num
dia assim, só podem acontecer coisas boas!"
Belo engano o meu... Foi quando começou a dar tudo errado, cheguei na seção,
muita coisa pra fazer, mas bom, resolvi começar. Quando chega a primeira péssima
notícia, uma pessoa que ninguém gosta e que não fica parado em seção
alguma justamente por causa disso foi transferido para a minha seção, péssimas
notícias, agora que eu estava começando a me entender com o anterior...
Daí as coisas só pioraram, esporros, missões chatas começaram a surgir, mas mesmo
assim tentei manter meu bom humor, afinal, era um ótimo dia!
Saí por volta das 11 hrs para minha corridinha diária, eu estava confiante, podia
dominar o mundo, então corri 12 km.
Tomei banho, me troquei e almocei, tudo bem até aí, embora eu já estivesse um pouco
irritado com os fatos que tinham acontecido.
Nem voltei à companhia, permaneci na seção, quando o "cara chato" volta e quer tocar o
foda-se, consegui contornar, embora tenha ficado desamparado.
Então mais uma péssima notícia: TAF. E eu já tinha feito meu TFM, ou seja
não teria bom rendimento em TAF nem que eu quisesse. Brasil, consegui transferir
pra amanhã, quando chega mais uma péssima notícia: Parece que fui transferido de
seção, eu AMO minha seção e todo seu pessoal e não queria sair daqui por nada.
Espero que seja apenas mais uma mentira daquele carioca mentiroso, ele mente
muito, não pode começar a falar a verdade logo agora. Ainda não conferi pra ver se é verdade.
I hope not. Então pra temperar isso mais uma notícia: Missão pra mim às 19 horas.
Mais um dia fora de casa, essa missão não tem hora pra acabar, thanks to EB.
Well, well... 16:30... Melhor eu fechar a seção, já que estou sozinho aqui, e ir ler Hamlet
até chegar as 19:00. Já que não tem jeito.
Oh, lembrei o principal assunto deste post...
Quem nunca pensou em sumir? Desaparecer e simplesmente deixar tudo pra
trás, estou com a leve sensação de que posso estar sendo deixado para trás, pode
ser mera impressão, mas hoje fui ler algo e tive o primeiro indício
de sumiço... Espero que não... Depois de tanto tempo procurando vou perder justo
agora? Mais uma vez agora? Não quero... Só espero que não...

"Hold, you in my arms
I just wanted to hold...
You in my arms...
I just wanted to hold..."

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

So what if you can see?

"You took the best
So why not take the rest?
Baby, take all of me..."


Porque as coisas nunca podem ser fáceis pra mim?
Sei que quando as coisas vêm fácil, a tendência do ser humano
é desvalorizar, mas e quando é difícil demais e por mais que se
tente, não vem?
É estranho, tenho me sentido meio "diferente" ultimamente,
ou "indiferente", talvez seja esse exatametne o problema...

As últimas experiências não têm sido muito animadoras,
a verdade é, se alguma coisa depende de sorte, comigo nunca
dá certo, lembro do quanto eu estava esperando pelo "AnimeZ"
e do quanto me desanimei e me decepcionei com o evento,
nem tanto com o evento, mais comigo mesmo, e com o pessoal
que lá estava presente, algumas coisas superaram as minhas
frustradas espectativas, outras não chegaram nem perto, mas uma
coisa foi como sempre, e justamente isso que mais me "entristece".

A única qualidade que possuo e reconheço que possuo é: Adaptabilidade.
Tenho uma grande facilidade de me adaptar às situações, o que faz com
que eu sofra menos, e me acostume com alguma condição muito depressa...
É graças à isso que tenho vivido todo esse tempo, posso não ser o mais
forte, mas sou o que melhor se adapta.
Demorei um pouco pra reconhecer esta habilidade, fui me acostumando
com cada coisa, que estava cada vez mais difícil de perceber, tanto
o que estava me tornando, quanto ao que eu estava me acostumando.
Levando livre, deixando o resultado das escolhas tomar conta do momento
e assim tomando o controle da situação...

Me acostumei a sofrer,
Me acostumei a ser rejeitado,
Me acostumei a ser sozinho,
Me acostumei a não ter nada do que quero,
Me acostumei a esperar, esperar, esperar
Me acostumei a nunca ganhar,
Me acostumei a sempre perder,
Me acostumei com a maneira de ser olhado,
Me acostumei com a dor,
Me acostumei com a vida...

Enfim, tudo, seja bom ou ruim, consigo me acostumar,
sempre sofro aquele choque inicial, e sofro, mas depende
da situação... E do que vou começar a me acostumar
Consigo me lembrar de cada coisa a qual tive que me acostumar,
coisas essas que não são poucas, mas descobri que
sofrer por elas seria sem sentido se eu pudesse
simplesmente me adaptar e "tolerar" tudo
suportar...

A pior parte de tudo, é que novamente estou enfrentando
o meu lado mais escuro, aquela minha personalidade indiferente
que não se importa, que finge...
Que não chora quando tem vontade
Que não ri quando acha graça...
Isso costuma me tornar um inútil insensível, triste, mas acontece

Se eu simplesmente pudesse ter um pouco mais de sorte.
Eu ainda estou pensando sobre minha ida ou não ao AnimeXtreme.
Depois de ter sido "largado" num canto lá no AnimeZ, me senti
como apenas um responsável de levar e trazer as crianças pra
casa, admito que não me diverti nem um pouco, fiquei com a sensação
de ter apenas desperdiçado algum dinheiro.
Por isso que não consigo decidir se irei no AnimeXtreme...
Apesar de gostar deste tipo de evento, não creio que ficar caminhando
sozinho pelos corredores, apenas esperando o tempo passar
seja a idéia de diversão, e sair de casa pra apenas gastar dinheiro sem
nenhum retorno em lazer, apenas "ver" não é o suficiente...

Aliás, é o que mais tenho feito ultimamente, "ver" e "assistir"
a parte legal é que alguém se diverte, alguém fica feliz...
Afinal, não posso querer que todo mundo fique sempre
triste e chateado como eu.
Este talvez seja um dos últimos posts deste estilo que vou escrever,
post de desabafo centrado em mim, talvez eu deva voltar ao post
de desabafo sem me ter como referência, apenas de estudo da situação...

Mas por enquanto... What Should I do?

If you can bring me back from the darkness...
What are you waiting for?
If you wait I wait for you... I already do.
If you wait me to fall
I'm almost there...

Save me...
Save me...
Somebody help me...
Somebody help me...

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Trying my best not to forget

"I was alone, falling free
Trying my best not to forget
What happen to us
What happen to me
What happen as I let it slip"



Eu pretendia escrever mais cedo, ainda bem que não o fiz
eu talvez não teria tudo o que eu gostaria de falar, e ainda,
poderia estar incompleto, faltava aquilo, aquilo que aconteceu
Por alguma razão, eu já estava me sentindo miserávelmente
chateado, desde a manhã, mas até então estava tudo bem,
eu ainda podia fazer alguma coisa que não perderia totalmente
o meu dia.

Eu estava pensando, sobre tudo, sobre todos, sobre o mundo
e minha vida, ainda concordando com o quanto tudo é tão
injusto, tanto pra mim quanto para os outros.
Imaginando que eu poderia estar pior, mas também, poderia
estar melhor, me sentindo confortado e feliz, ou algo pelo
menos parecido, mas estava embebecido em melancolia.

Venho me sentindo meio estranho há algum tempo,
fora o fato de que me sinto meio "usado" por algumas pessoas
que só lembram de falar comigo quando precisam de ajuda,
precisam de conselhos, estão mal. Quando as faço melhorar
também as faço me esquecer, não sou porto seguro de ninguém,
eu sou um perigo, mais do que pra todo mundo, um perigo
pra mim mesmo.
Até que não tenho andado tão instavel, mas meu estável é que
está me fazendo mal... Esses dias, que não vou lembrar qual,
uma pessoa dessas que me "usa" fez com que um grande amigo
ficasse chateado comigo, também fiquei chateado comigo, pois
minha ação também não foi das melhores, mas o que realmente
me chateou foi a tal pessoa, que pede em sigilo depois vai
correndo falar. Isso me deixou muito puto da vida.

Nessas horas como essa, que além de me sentir triste
aparento estar, aquelas pessoas que sempre fingiram se importar
somem, o que na verdade não faz nada mais do que atingir
minhas expectativas, o lado bom de ser pessimista é esse:
Você nunca espera demais...
Odeio essa falsa preocupação e discursos de adoração inúteis
muitos dizem se importar, brincam de se importar, mas na
verdade não dão a mínima.

O que completou o dia, e esse post, e fez com que eu
sentisse algo que eu não sentia há muito tempo
foi apenas um olhar, não houve uma troca de palavras
e foi o suficiente para que eu me sentisse muito mal,
ainda estou me sentindo e não consigo esquecer
aquele olhar, fazia tempo que não via tanta tristeza
em um olhar... Fazia tempo que isso não me trazia tanta
tristeza, agora, nem sei por onde posso tentar melhorar
isso, talvez quando aqueles olhos sairem da minha
memória...

Where will I find myself?


segunda-feira, 7 de julho de 2008

Hoping that you feel the same

Oh, hi.
Ainda estou no mesmo lugar, da mesma maneira,
com os mesmos sentimentos, esperando pela mesma
pessoa.

Acho que mais incomum do que se esperava, tive
minhas expectativas todas contestadas neste fim de semana
quando "li" algo que me trouxe um sentimento
que há tempos eu havia esquecido como era, e também
pude dizer coisas as quais estavam presas em mim
há 2 anos. Foi tanto quanto um alívio essas confissões.
Neste fim de semana fui ao AnimeWorld, e, apesar do
evento não estar tão bom quanto o AnimeXtreme,
estava interessante, desta vez fui caracterizado
como um membro da Akatsuki, o que gerou certos olhares
e comentários no caminho Casa>Evento, Evento>Casa.
Mas foi normal, foi apenas um impacto um pouco maior
do que quanto volto pra casa fardado, as pessoas acham estranho...

Por falar em pessoas, como pode ser pequena e limitada
a mente delas, há alguns dias, um companheiro de OM
foi expulso de um ônibus, sendo chamado de assassino,
devido aos acontecimentos no Morro da Providência no
Rio de Janeiro, mesmo estando há quilômetros de distaância
de lá, quando essas coisas acontecem, as pessoas lembram de culpar
todo o Exército, isso que me irrita, quando acontece algo bom,
como a assistência que prestamos para moradores de áreas
de difícil acesso, e patrulhamento de fronteiras, ninguém
lembra de nós enquanto estamos fazendo coisas boas, mas
quando acontece algum episódio desses, as pessoas lembram de
nos culpar, achei uma sacanagem, literalmente sacanagem
fazerem isso com o Chaves, mas fazer o que?
Pra variar começou por causa de uma senhora de idade, e
se tornou algo como nos desenhos do Máscara, onde algum
camponês vem e diz: Ela é uma bruxa!!
E todos os moradores do vilarejo seguem esse raciocínio,
pois esta senhora olhou para ele e disse: Assassino!!
E assim se foi, ainda bem que não foi comigo.

Voltando ao assunto fim de semana, pensei que
ontem a noite isso aconteceria comigo, mas num
contexto diferente, entrei no ônibus por volta
das 21hrs, acompanhado do meu amigo Yuri,
e por estarmos com roupas pouco usuais(Eu com
manto da Akatsuki e ele vestido de Sasuke do
Shipuuden), o que atraiu muitos, muitos olhares,
e alguns comentários do cobrador com o fiscal, mas
tudo certo, não aconteceu nada.

Saindo novamente deste assunto, estive
pensando sobre algumas coisas, mas o fato
é que ainda continuo com todas aquelas mesmas
esperanças de 2 anos atrás, e ainda pretendo
encontrar uma solução para isso...
Percebi que mesmo com tantas evoluções,
uma coisa ainda permaneceu nela, e era
exatamente o que eu "queria" que ainda
existisse, pois em mim nunca deixou de
existir, não quero deixar passar mais
2 anos para resolver o que faço
desta situação, mas está difícil...

I wanted you, but now I miss you...

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Paint a perfect picture over me...

Música deste mês: White Butterfly

Oh, hi.
Nota-se pelo espaço de tempo entre o último post e
esse o quanto eu tenho tido tempo ultimamente,
não que não tivesse tempo o suficiente para escrever
aqui, mas realmente o que me faltava era assunto,
sendo que entrei para escrever umas 6 vezes, e quando
estava no final misteriosamente tudo apagou, aí
apagou junto minha vontade de escrever.

Em mais uma das minhas cruzadas insanas atrás
de uma pessoa, finalmente consegui encontrar,
não sei explicar ao certo, mas quando encontrei
me veio uma certa sensação de alívio, e passei o
resto daquele dia com uma sensação estranha,
estava feliz e ao mesmo tempo triste, algo
totalmente estranho pra mim.

Mas isso trouxe à tona mais um fato: Eu realmente
não evolui nada. Ao ver como a vida dessa pessoa
tomou um rumo totalmente diferente e livre de
mim (O que afinal, é uma coisa boa, estar livre de mim),
me fez perceber que minha vida não tomou um caminho
tão grandioso assim, continuou a mesma, alguns pensamentos
mudaram, mas em sumo permaneceram os mesmos,
o mais triste de tudo isso é não ter conseguido esquecer essa
pessoa depois de quase 2 anos, realmente triste.
De qualquer forma, isso não importa mais, pelo menos pra ela.

Depois que a encontrei, fiquei pensando em quão bom seria
conversar com ela mais uma vez, talvez seja possível, talvez não.

I wish we could comunicate, despite the fact you hate me anyway.

Fora isso, tenho seguido sempre o "previsto" levando essa vidinha
de soldado adiante (Mas vai ser por pouco tempo, não pretendo estar
na escória pra sempre). Até que não tem sido tão insuportável essa
existência, dado que nos últimos dias até que tive alguns lapsos
de sorte, o que é uma grande novidade, se tratando de mim.

Sabe quando somos tomados por aquele terrível sentimento de
nostalgia? Daqueles que fazem por alguns segundos brotar lágrimas
que há tempos não surgiam nesses olhos secos?
Pois então isso descreve uma situação na qual estive há alguns dias.
O fato é: Preciso dar um impulso, preciso evoluir, preciso me libertar
dos meus medos, medos esses que são muito maiores do que eu
(Apesar de qualquer coisa ser maior do que eu). Quero tomar um rumo.
Pegar "aquele" trilho.

Este mês que terminou se mostrou um tanto incomum pra mim,
apesar da calmaria com o término do básico, estive sempre
"de frente pro crime" como diz o Sargento Souza. Tirei mais
serviços do que todos os outros por lá.
Até que enfim, tive coragem de ouvir as músicas que ela dizia
que sempre que escutava lembrava de mim, foi duro, levei
todo esse tempo pra criar a coragem necessária para escutá-las,
mas enfim, escutei, e ainda escuto... Não sei qual o significado
que essas músicas tiveram para ela, não sei qual significado
elas tem agora, provavelmente apenas boas músicas que trazem
algum triste pensamento subconseqüente, embora pra mim elas
tenham um significado um tanto sinistro, uma vez que elas me
lembram que faziam ela lembrar de mim, complicado não?

Agora, é tarde demais...

It's too late, to redeem myself, should've been something, better than this.

É, essa frase descreve tudo, é tarde demais para me redimir, eu deveria ter sido algo melhor do que isto, e sinceramente, não posso culpar ninguém senão eu mesmo...

Tirando essa parte de lado, espero que eu possa
ao menoc conversar com ela denovo, tomar aquele
rumo à evolução o qual tenho pensado desde que
vi como ela evoluiu, preciso evoluir também!

Acho que é só...

Once I hold on, I wont let go 'till it bleeds.

domingo, 1 de junho de 2008

Lost inside, Lost Within

Quando parar?
Simplesmente não sei mais quando devo parar.
A cada dia tem se tornado mais difícil estabelecer
limites para a maioria das coisas da minha vida.
Inclusive para a tristeza...
Já estive parado uma vez, havia cessado a vida,
estava apenas passando pelos dias, enquanto
meus ferimentos apenas se aprofundavam.
Vivia apenas como um fantasma, e as pessoas
passavam por mim e por entre mim.
Eu não estava satisfeito com aquilo, mas
estava tão ferido que não pretendia fazer nada
a respeito...

If you do nothing, you lose nothing.

Pois na verdade, tudo o que eu queria era estar
em um belo dia ensolarado e morno, então
encontrar a pessoa, aquela que saciaria minha
tristeza, a levaria embora, me libertaria.
De alguma forma, houve um tempo em que me
senti livre, mas foi tão curto que mal pude perceber
quando novamente havia me aprisionado.
Uma condição miserável.

Tenho estado a cada dia, tentando encontrar e montar
as partes de meu coração, para depois sair em busca
daquilo que dele expulsei, pode ser que agora esteja
me fazendo falta...
Enquanto isso, minha vida tem se resumido nessa
caminhada sem rumo, sem destino...

Quero alguém que me salve de mim mesmo...
Alguém que pegue minha mão e me mostre o caminho.

As cores não são mais as mesmas, e tudo o que ainda
tenho são meras lembranças, lembranças essas que
são apenas o suicídio lento dos meus sentimentos
já debiliados... Ao mesmo tempo que me confortam
essas lembranças me cortam e deixando feridas cada
vez mais profundas.

Tudo o que posso fazer a respeito é fingir, que está tudo ok
e que pode ser que algum dia melhorem.

Essa busca, tem me tornado cada vez mais frio, a cada passo
em falso que dou, no qual as pessoas apenas me mostram a realidade
que eu não quero ver: Estou sozinho.
É tão mais fácil acreditar que simplesmente posso mudar toda
essa situação de uma hora pra outra, da noite para o dia
e fazer toda essa dor a agonia simplesmente parecerem nunca
terem existido.

Enquanto isso... O que eu posso fazer?
Should I walk the path if my world is so dead ahead?


Só tenho feito o meu melhor, mas por alguma razão meu melhor
nunca foi, nunca é e talvez nunca será o suficiente...
Uma vez que minha libertação não depende só de mim.
Pode ser que quando leia isso se pense: "Não se pode ganhar na loteria
sem comprar o bilhete.".
Só eu sei quantos bilhetes já comprei, e não acertei, nem ao menos
para ganhar outro bilhete grátis.

Eu tenho tentado, com todas as minhas forças, mudar.
Estou precisando de uma mudança, novamente.
Talvez assim, eu alcance algo que o atual Leonardo
não consegue.
Nem que seja ao menos uma visão melhor deste caminho
que tem se tornado cada vez mais escuro...

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Meaningless?

Um belo dia caminhando pela rua, descobri que outras pessoas,
assim como eu, costumam sempre que podem andar sobre o meio-fio
de uma calçada... Talvez não pelo mesmo motivo, mas percebi que
eu não era o único. Gosto de andar sobre este trilho... Porque enquanto
estou ali sobre ele, sinto-me seguro, como se minha vida, minha estrada
tivesse um rumo traçado, acertado, ao que cabe a mim apenas seguí-lo
a um destino final, então volto à realidade e percebo que este trilho
era apenas um escape e que quem deve tentar fazer do caminho um
trilho, sou eu.
Mas mesmo assim, sempre que posso, tento a boa segurança ilusória
que este caminho me traz, é uma boa sensação, não sou a pessoa mais
segura do mundo, you know. Embora eu tente, e em algumas coisas, raras
vezes, 0.01% sou seguro. O problema é a diferença. 99.99% do meu tempo
estou sendo simplesmente este cara inseguro que deseja apenas um trilho
sobre seu caminho, por onde possa simplesmente seguir, sem jamais
desviar de seu objetivo. Quase sempre quando fazemos coisas parecidas
temos causas e razões diferentes, eu pela segurança de um caminho traçado.
Algumas pessoas, simplesmente por diversão, por estar em cima da linha,
na sua escolha de andar na calçada, ou se atrever a andar na estrada, desafiando
os perigos que esta escolha lhe empõem...
Talvez medo, seja a palavra que mais caiba pra mim nesta situação, pois não
quero ter de escolher 2 caminhos tão distintos, que sim, apresentam seus perigos
mas aquela trilha está ali, apenas posso seguí-la, sempre levará ao mesmo
lugar, desde que a siga. Meus pensamentos, são armas perigosas, contra mim
mesmo, é difícil pensar positivo, quando tudo o que acontece à minha volta
é negativo, apenas coisas que possam me deixar triste, claro que acredito
em talvez ficar feliz algum dia, embora o final seja sempre o mesmo.
Seria hipocrisia minha dizer que nunca provei de tal sentimento, apenas
agora não vejo motivos e o "estar vivo" não é mais o suficiente, tem gente
que se contenta com isso... Eu queria ser assim. Estar sozinho por entre
multidões é um sentimento que muitos de nós experimentamos e vivemos
a cada dia, o que faz de nós capazes de acabar com isso, é a visão para a
frente, para tentar assim ver alguém que acabe com esta solidão ali,
onde menos se espera, é tudo uma questão de perspectiva...

Gostaria de ter uma concreta...

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

It's all on us

Novo ano, talvez uma das épocas mais difíceis pra mim, pois sempre que ele chega, é quando fico pensando no ano anterior, no que fiz, no que não fiz, no queria ou não ter feito,
arrependimento pelo que não pude fazer, então olho para a frente e vejo mais um ano então faço a velha e básica lista do que quero alcançar neste novo ano que se inicia.
Acho que todos fazemos planos quando esta época chega, alguns planos que, no fundo, sabemos desde o princípio que não poderemos cumprir, e comigo não é diferente, sempre faço minha "wishlist" mas sempre, mais da metade e em algumas ocasiões não consigo completar nenhum destes objetivos. É triste pensar todo começo de ano que alguns de nossos planos e desejos não passam de ilusões, difícil admitir que estamos tentando tocar o inalcançável, mesmo assim, é sempre bom ter algo em que se focar, pensar que é possível mesmo que seja por um breve instante, embora quando percebermos que não conseguimos completá-los seja ainda mais deprimente do que não ter feito plano algum.

If you do nothing, you lose nothing.

É estranho, mas ultimamente é assim que tenho pensado, não posso me decepcionar se eu simplesmente não pensar, não tentar, embora isso acarrete em mais arrependimentos futuros. Mas acho que é isso que tem me mantido lúcido, essa incerteza e falta de pensamento/preocupação, torna a dor diária por estar vivo um pouco mais suportável, mas às vezes fico imaginando: "Quantas pessoas devem estar na mesma situação?"
Sei que é mais fácil aceitar, se souber que mais alguém passa por isso, seria bem mais fácil superar se nos uníssemos e encontrássemos uma solução mais "convencional" em comum, mas cada caso tem seu contraponto e nem todos estamos assim pelas mesmas razões, mas creio que a solução para todos seja a mesma: liberdade. Coragem para resolver nossos problemas todos nós temos, ou quase todos, tudo o que nos falta é um pouco de empenho, "No pain, No gain".
Mas quanto mais ainda temos que sofrer até que se perceba que a resposta é mais óbvia do que
parece, só não conseguimos a enxergar ainda. Razões diferentes?
Nenhum sofrimento é justificável, duras lições que embora as recuse, estou aprendendo aos poucos, assim talvez seja possível atingir alguns destes objetivos e planos.