terça-feira, 8 de janeiro de 2008

It's all on us

Novo ano, talvez uma das épocas mais difíceis pra mim, pois sempre que ele chega, é quando fico pensando no ano anterior, no que fiz, no que não fiz, no queria ou não ter feito,
arrependimento pelo que não pude fazer, então olho para a frente e vejo mais um ano então faço a velha e básica lista do que quero alcançar neste novo ano que se inicia.
Acho que todos fazemos planos quando esta época chega, alguns planos que, no fundo, sabemos desde o princípio que não poderemos cumprir, e comigo não é diferente, sempre faço minha "wishlist" mas sempre, mais da metade e em algumas ocasiões não consigo completar nenhum destes objetivos. É triste pensar todo começo de ano que alguns de nossos planos e desejos não passam de ilusões, difícil admitir que estamos tentando tocar o inalcançável, mesmo assim, é sempre bom ter algo em que se focar, pensar que é possível mesmo que seja por um breve instante, embora quando percebermos que não conseguimos completá-los seja ainda mais deprimente do que não ter feito plano algum.

If you do nothing, you lose nothing.

É estranho, mas ultimamente é assim que tenho pensado, não posso me decepcionar se eu simplesmente não pensar, não tentar, embora isso acarrete em mais arrependimentos futuros. Mas acho que é isso que tem me mantido lúcido, essa incerteza e falta de pensamento/preocupação, torna a dor diária por estar vivo um pouco mais suportável, mas às vezes fico imaginando: "Quantas pessoas devem estar na mesma situação?"
Sei que é mais fácil aceitar, se souber que mais alguém passa por isso, seria bem mais fácil superar se nos uníssemos e encontrássemos uma solução mais "convencional" em comum, mas cada caso tem seu contraponto e nem todos estamos assim pelas mesmas razões, mas creio que a solução para todos seja a mesma: liberdade. Coragem para resolver nossos problemas todos nós temos, ou quase todos, tudo o que nos falta é um pouco de empenho, "No pain, No gain".
Mas quanto mais ainda temos que sofrer até que se perceba que a resposta é mais óbvia do que
parece, só não conseguimos a enxergar ainda. Razões diferentes?
Nenhum sofrimento é justificável, duras lições que embora as recuse, estou aprendendo aos poucos, assim talvez seja possível atingir alguns destes objetivos e planos.