sábado, 31 de outubro de 2009

Blinded self destroyed

Cara, péssima a maneira a qual eu me desvirtuei nos últimos dias, eu relaxei, me deixei levar pelos momentos e não tava sequer percebendo as coisas acontecendo ao redor da minha vida. Fui deixando, deixando e quando vo começou a desmoronar o que se acumulou e eu, culpando as circunstâncias, levei pouco tempo dessa vez pra perceber de quem era a culpa. Agora, precisando reparar um pouco isso, preciso engolir algumas coisas e pensar na melhor maneira de expressar tudo o que entendi e percebi, pra não perder de vez algo que eu realmente prezo, e, se perder, embora preparado para um fim, é óbvio que eu fiquei de certa forma bem abatido pela situação, embora tivesse fingido ser mais forte. Tem algo errado, não posso deixar assim, sem lutar, nem parece eu.
Depois, que eu faça minha investida e mesmo assim não resolva, estarei de consciência limpa em deixar ir e, ficarei quem sabe menos mal com tudo isso... Não posso é, deixar ir e me arrepender de não ter lutado, desde quando eu me entrego assim?
Não sem combate!
Ok, pode ser que eu seja errado em lutar agora, afinal demorei 2 dias pra me ligar bem, na hora eu estava tentando ser compreensivo, e fui um merda. E sim, me culpo por isto.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Self Help



Queria que as coisas fossem bem mais simples de serem resolvidas, mas parece que tudo em que eu encosto, tende a se complicar, e sempre de uma maneira mais difícil de ser solucionada. Às vezes, quase que diariamente quando paro e me lembro das coisas que faço, fiz e que talvez farei, começo a pensar nas consequências que elas trazem, trouxeram ou talvez possam trazer, e sempre, unanimemente a causa de alguma coisa, tem a ver com alguma das minhas ações. Eu tenho sempre, agir da melhor maneira possível pra que eu possa no minimo tentar prevenir isso, uma vez que feito, pra mim, fica muito complicado de melhorar.
Eu quero tanta coisa, nesse momento, algumas, tenho algumas... E o que tenho, temo perder o que não tenho, temo ganhar, treino a coragem diariamente para que eu consiga fazer as coisas as quais eu quero, ou preciso, embora todos sejamos agraciados por alguma coisa que nos dá mais energia, mais vontade, tem aqueles dias em que isso não é suficiente, e quando se é a energia de alguém, é decepcionante quando percebemos que não somos o suficiente, que estamos tentando errado, que nossos esforços não estão indo bem como o planejado... Parar de planejar, também não é uma solução viável, se jogar ao desconhecido é complicado e arriscado... Algo difícil demais para se fazer assim, de qualquer maneira.
Eu, como mais ninguém sou o mestre na arte de atirar no próprio pé. Tomar certas ações, fazer certas coisas, planejando ou não, sem certeza nenhuma de êxito e, sempre ter aquela ponta do fracasso, do tiro no pé. Pelo que já nem me importo muito, apenas tento "amenizar efeitos" tanto em mim, como nas pessoas que me cercam, se envolver comigo, em qualquer espécie de relacionamento é arriscado, a pessoa recebe mais uma grande variante de coisas boas e ruins que possa lhe acontecer, e eu sempre trago para as pessoas um pouquinho de azar, falta de sorte, trago alguns problemas para a pessoa.
Acredito que está em cada um, fazer o melhor possível com o seu tempo, uma vez que não nos é possível ganhá-lo, tempo apenas perdemos e então se parar e pensar dessa maneira, tudo é uma perda de tempo. Então, cabe a nós perdê-lo da melhor forma possivel.

Todas as vidas são feitas de momentos, e o certo ou errado é apenas uma questão de ponto de vista.

Logo, vejo que as pessoas fazem uns conceitos diferentes de certo ou errado, o que pode ser errado pra você, pode ser certo pra mim, naquele momento. O que fazer quando parecemos nos importar demais com essa situação sem nem antes refletir nesse momento em que nos encontramos, deixamos muita, muita coisa passar em branco pela nossa cabeça, seja por desinteresse ou por pura falta de atenção.

Você quer mesmo esquecer? Que triste, enquanto realmente quiser, não vai conseguir.

E quantas outras vezes vamos tentar deixar algumas coisas para trás, pensando que elas não existem mais para nos confortarmos e realmente esquecermos delas? Eu sei que enquanto tento, não consigo e me culpo por ter certos sentimentos, me culpo por mantê-los vivos de alguma maneira e talvez, quem sabe, conscientemente... Eu digo que quero, sei que quero mas meu subconsciente diz não. Não esquecer não seria tão ruim, se cada coisa dessas não me perturbasse de alguma outra forma, me fazendo pensar se realmente deveria fazer as coisas que faço, porque, por bem ou por mal eu acabo sempre afetando as vidas que me cercam, e este efeito, acaba sempre, gerando algo ruim. Talvez por isso que por aquele período eu me mantive afastado de tudo e todos, ainda não entendo bem porque agora sou tão sociável e adiciono tantas pessoas à minha vida, fazendo ainda mais estragos às que deixo se envolverem comigo.

Quando se tem muitas desculpas e muita coisa para se desculpar, se contradizer é fácil, e perigoso.

Por que será que é tão difícil para algumas pessoas aceitar os fatos ou aceitar suas limitações, ou se conformarem com o que tem, ou gostarem do que tem? Ter ambições é natural do ser humano, mas, nem digo tanto por bens materiais, mas para a realização pessoal e de caráter, desejar coisas que mal pode alcançar e que para alcançar terá de afetar por mal a vida de tantas outras pessoas, eu prego a filosofia do 'viva o que puder e do melhor jeito possível' mas me tira o sono pensar que minhas realizações podem somewhat afetar as vidas de outras pessoas, usurpando as suas.

Por que fazer tantas perguntas, e se preocupar tanto?